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Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional: (gênese e paragênese) (1952)

  • Autor:
  • Autor USP: FRANCO, RUI RIBEIRO - IGC
  • Unidade: IGC
  • Sigla do Departamento: GMP
  • Subjects: ROCHAS VULCÂNICAS; PETROLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: Os basaltos e diabásios que cobrem extensa área dos Estados meridionais do Brasil são muitas vezes portadores de diversas espécies de zeólitas (analcita, chabazita, thomsonita, ptilonita, natrolita, scolecita, mesolita, laumontita, stilbita, stellerita e heulandita) e outros tantos minerais associados (delessita, daphnita, celadonita, quartzo, calcedônia, calcita, girolita, apofilita, pirita e cobre nativo). Nos basaltos, os minerais mencionados ocorrem em cavidades de formas diversas, enquanto nos diabásios se localizam nas zonas de cisalhamento. Originaram-se, precipuamente, de soluções residuais finais do próprio magma basáltico que ficaram aprisionadas no interior das cavidades, ou nas fraturas dos diabásios. A ordem de deposição dos minerais nas amígdalas e fendas não é tumultuária. Ao contrário, existe nítida seqüência, a repetir-se sempre, no material examinado, qualquer que seja a sua procedência. Os minerais do grupo das cloritas e os do grupo da sílica são sempre os primeiros a se formarem. Seguem-se-lhes as zeólitas, depois a apofilita, a calcita e finalmente os sulfetos. Entre as zeólitas há também certa ordem de deposição. A heulandita precede as demais. É seguida pela stilbita, que por sua vez antecede a chabazita. Nas zonas de cisalhamento dos diabásios parece haver uma inversão, a calcita antecedendo a deposição das zeólitas. Há zonas de basaltos amigdaloidais onde as cavidades são preenchidas por uma só espécie de mineral 0 uma vezsomente minerais do grupo da sílica, outra somente analcitas, mesolitas ou chabazitas. Fenômenos de substituições pseudomórficas entre os minerais de preenchimento das cavidades e fendas dos basaltos e diabásios não são raros. As inclusões de arenitos e mesmo areias da formação Botucatu nas efusivas basálticas não influenciaram, de maneira alguma, a lava que atingiu a superfície. Não há sinais de metamorfismo térmico entre basaltos amigdaloidais mais antigos e ) lavas ou intrusões diabásicas mais recentes. A ausência de numerosas espécies de zeólitas parece estar ligada à falta de certos elementos na lava e basaltos e também a não existência de tipos petrográficos diferenciados. Tanto nos basaltos amigdaloidais, como nos homogêneos e nos de outros tipos, bem assim, nos diabásicos, não se encontram zeólitas pirogenéticas, tampouco, fenômenos de analcitização
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 00.00.1952
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      FRANCO, Rui Ribeiro. Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional: (gênese e paragênese). 1952. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1952. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/44/tde-15072016-162029/. Acesso em: 27 abr. 2024.
    • APA

      Franco, R. R. (1952). Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional: (gênese e paragênese) (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/44/tde-15072016-162029/
    • NLM

      Franco RR. Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional: (gênese e paragênese) [Internet]. 1952 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/44/tde-15072016-162029/
    • Vancouver

      Franco RR. Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional: (gênese e paragênese) [Internet]. 1952 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/44/tde-15072016-162029/


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