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Escolher a montanha: os curiosos percursos de Paul Veyne (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: MUÑOZ, YOLANDA GLORIA GAMBOA - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLF
  • Subjects: FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA; HISTÓRIA (TEORIA)
  • Language: Português
  • Abstract: Por intermédio da metáfora da montanha escolhe-se seguir - em forma de chave e não de explicação - alguns dos diversos percursos de Paul Veyne. Dessa maneira pretende-se manter o movimento e, portanto, o privilégio dado às práticas por este autor, levando em conta também seu estratégico afastamento da "glacialidade" conceitual. A estrutura do trabalho segue a de um possível percurso montanhoso em que se escolhe trabalhar relações de detalhes com detemiinadas filosofias que poderiamvir a modificar o próprio percurso. 0 trabalho compõe-se de um prévio Aproximando-se em que se explicita a opção pela metáfora da montanha como chave. A seguir, no CAPITULO I - Platitude -, enfatiza-se a opção veyniana pelo trabalho diferencialque respeita matizes e nuanças, a questão da ideologia como mascaramento da problemátca da verdade e as possibilidades abertas pela prática da cultura como invenção. No CAPITULO II- Sendas trabalha-se na procura relacional de caminhosnão-trilhados, explicitando-se o próprio caminhar veyniano entre o cotidiano e o interessante, alguns aspectos da história segundo a perspectiva do autor e certas relações que ele estabelece entre história e filosofia. No CAPITULO III- Ascensão-, acompanha-se diretamente o percurso veyniano na via do esforço e da procura pelo interessante, destacando-se o elogio veyniano da curiosidade e o papel do escolher. Ambas as problemáticas são esboçadas tanto na tradição filosófica quanto nadiferenciação veynianapara, finalmente, marcar o escolher como instaurador das diversas temáticas, acentos, direcionamentos e nuanças do próprio percurso veyniano. Já na situação perspectivista do CAPITULO IV - Cume -, assinalam-se algunsdistanciamentos da "história", destacando-se a experiência do êxtase, o estudo das ) tranqüilizações e as descrições da condição humana. Considerando o detalhe que nos cimos das montanhas latino-americanas coloca-se o "símbolo fixo" da cruz, retoma-se o tratamento veyniano da problemática das "aculturações" e marca-se a possibilidade de diferenciar entre cimos. No CAPITULO V - Descida -, retorna-se demoradamente à catidianeidade atual, por intermédio de alguns diagnósticos veynianos, destacando-se a aposta estratégica no "moi " como dobra ativa.Assinala-se também o escolher em suas limitações, a estratégia do exemplo e o privilégio outorgado à ação humana pelo autor. Elementos estes que formariam parte da "aposta" atual num jogo diferencial ao da racionalidade e ao "espírito deseriedade" da tradição e da cultura ocidental. Finalmente, e em forma de um apêndice, inscreve-se um Afastando-se ficcional como uma maneira de desmascarar origens e possíveis justificações
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.09.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      MUÑOZ, Yolanda Glória Gamboa. Escolher a montanha: os curiosos percursos de Paul Veyne. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Muñoz, Y. G. G. (2000). Escolher a montanha: os curiosos percursos de Paul Veyne (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Muñoz YGG. Escolher a montanha: os curiosos percursos de Paul Veyne. 2000 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Muñoz YGG. Escolher a montanha: os curiosos percursos de Paul Veyne. 2000 ;[citado 2024 maio 21 ]

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