Reciprocidade sócio-afetiva da criança com fissura lábio-palatal e sua família (2000)
- Authors:
- Autor USP: VALLE, TÂNIA GRACY MARTINS DO - IP
- Unidade: IP
- Sigla do Departamento: PSC
- Subjects: FAMÍLIA (PSICOLOGIA); MEDIDAS DA PERSONALIDADE; PSICODIAGNÓSTICO; FISSURA PALATINA; ESTUDO DE CASO
- Language: Português
- Abstract: A presente pesquisa, de natureza exploratória, tem por finalidade analisar as relações interacionais de natureza sócio-afetiva, entre crianças escolares com fissura lábio-palatal e suas famílias. Utiliza-se como procedimento metodológico o estudo de casos clínicos, efetuados em dez crianças e suas famílias (grupo experimental), emparelhadas com outras dez, em função de variáveis procedentes do próprio sujeito e seu contexto familiar (grupo controle). Fundamenta-se na Teoria Sistêmica para análise das projeções das dificuldades da criança perante si mesma e seu ambiente socio-familiar, como também para a avaliação da dinâmica do lar. Utiliza-se, ao mesmo tempo, do Paradigma da Inclusão para fins operacionais, avaliando a incorporação da criança com o referido quadro clínico no ambiente familiar e vice-versa. Os estudos de casos são de modalidade interacional, mediante o emprego dos instrumentos: entrevista de anamnese; Teste do Desenho em Cores da Família - TDCF(MAGGI, 1970) e Entrevista Familiar Estruturada - EFE (CARNEIRO, 1983). A organização dos estudos de casos e os instrumentos empregados são postos à prova por pesquisa um estudo piloto. Os resultados da investigação mostram uma caracterização definida do perfil sócio-demográfico das crianças e famílias estudadas, como base para a compreensão das disfunções apresentadas. Estas se manifestam mais intensas na projeção da criança do que na dinâmica de sua família, no que respeita principalmente, aos distúrbiosrelacionados com o quadro clínico em referência. Complementam tais dificuldades a precária aceitação de normas e da auto-identificação deficiente no grupo familiar. Apesar da tendência da criança ao isolamento manifesta-se afetuosa com capacidade de integração e de percepção dos papéis que desempenham os membros de sua família. No referente à dinâmica familiar, esta se mostra sensivelmente agressiva com precários limites nas normas, entre pais e ) filhos e Fragilidade na diferença de papéis. Apesar disso registra-se certa integração positiva entre os membros da família. Os resultados obtidos nem sempre são condizentes com os achados de determinados estudiosos que apresentam um quadro disfuncional intenso nas famílias que contam com um portador de fissura lábio-palatal. Nesta pesquisa, os resultados mais positivos são justificados pela seleção do grupo em estudo e pelo apoio prestado da equipe multidisciplinar pertencente à instituição hospitalar na qual a criança e a família são atendidas. Derivam-se desta investigação, recomendações destinadas a realização de novos estudos com outros grupos de sujeitos com fissura lábio-palatal
- Imprenta:
- Data da defesa: 29.09.2000
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ABNT
VALLE, Tania Gracy Martins do. Reciprocidade sócio-afetiva da criança com fissura lábio-palatal e sua família. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 21 maio 2024. -
APA
Valle, T. G. M. do. (2000). Reciprocidade sócio-afetiva da criança com fissura lábio-palatal e sua família (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Valle TGM do. Reciprocidade sócio-afetiva da criança com fissura lábio-palatal e sua família. 2000 ;[citado 2024 maio 21 ] -
Vancouver
Valle TGM do. Reciprocidade sócio-afetiva da criança com fissura lábio-palatal e sua família. 2000 ;[citado 2024 maio 21 ]
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