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Efeito do tratamento com reforço positivo sobre o desamparo aprendido em ratos (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: ERBETTA, KATILAINE CRISTINA HORACIO DA SILVA - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSE
  • Subjects: DESAMPARO APRENDIDO; APRENDIZAGEM ANIMAL; RATOS; REFORÇO POSITIVO; COMPORTAMENTO DE FUGA ANIMAL
  • Language: Português
  • Abstract: Sujeitos expostos à incontrolabilidade de estímulos aprendem que suas respostas (R) e os estímulos (S) são independentes. Esta aprendizagem de independência entre R-S se generaliza para novas situações, dificultando aprendizagens futuras, o que caracterizaria o efeito de desamparo aprendido. O objetivo desta pesquisa foi verificar se seria possível prevenir o desamparo, submetendo sujeitos ao reforçamento positivo, após exposição a estímulos aversivos incontroláveis, porém antes do teste de fuga. Para isso, 72 ratos passaram por quatro fases experimentais: pré-treino, treino 1, treino 2 e teste de fuga. O pré-treino consistiu na modelagem e fortalecimento da resposta de pressão à barra (reforçada com água) de todos os animais. No treino 1, 24 ratos foram expostos a 60 choques controláveis pela resposta de focinhar (grupo C), outros 24 sujeitos receberam 60 choques incontroláveis (grupo I) e os demais 24 animais não receberam choques (grupo N). Na fase de treino 2, cada grupo de 24 ratos foi subdivido em três (n=8), cada qual exposto a cinco sessões de um dos tratamentos propostos: permanência no biotério (b), exposição à caixa experimental (c) ou reforçamento da resposta de pressão à barra com água em esquemas FR2, FR4 e FR5 (r+). Na fase seguinte, todos os animais foram submetidos a um teste de fuga (60 choques controláveis pela resposta de saltar na shuttlebox). Observou-se, como resultado, que todos os grupos N e todos os grupos C aprenderam a resposta de fuga noteste, independente do tratamento ao qual foram submetidos no treino 2. Os grupos Ib e Ic não apresentaram curvas de aprendizagem no teste de fuga, demonstrando, portanto, desamparo. O grupo Ir+ aprendeu a resposta de fuga no teste. E o grupo Nr+ também aprendeu fuga no teste, embora apresentando latências maiores, em comparação com os demais grupos N ) Estes dados sugerem que a exposição ao controle de estímulos apetitivos, após a experiência com incontrolabilidade dos choques, impediu o aparecimento do efeito de desamparo aprendido. A mera permanência no biotério e/ou a exposição à caixa experimental, após a experiência com a incontrolabilidade dos choques, não interferiram no desempenho posterior dos sujeitos no teste de fuga. Porém, para os animais sem experiência prévia em contexto aversivo, o treino com reforçamento positivo interferiu negativamente na aprendizagem futura em contexto aversivo (grupo N r+)
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.05.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      ERBETTA, Katilaine Cristina H.S. Efeito do tratamento com reforço positivo sobre o desamparo aprendido em ratos. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 11 maio 2024.
    • APA

      Erbetta, K. C. H. S. (2004). Efeito do tratamento com reforço positivo sobre o desamparo aprendido em ratos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Erbetta KCHS. Efeito do tratamento com reforço positivo sobre o desamparo aprendido em ratos. 2004 ;[citado 2024 maio 11 ]
    • Vancouver

      Erbetta KCHS. Efeito do tratamento com reforço positivo sobre o desamparo aprendido em ratos. 2004 ;[citado 2024 maio 11 ]

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