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Interação neuro-imuno-endócrina durante o choque endotóxico (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: PAIVA, ALEXANDRE GIUSTI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFI
  • Subjects: ENDOCRINOLOGIA; FISIOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: A ativação do sistema imune pode ser provocada pela administração de endotoxina (componente da parede celular de bactérias gram-negativas) levando a uma situação denominada de choque endotóxico, caracterizado por sinais de infecção, acompanhada por queda da pressão arterial e alterações neuroendócrinas. Durante a fase inicial do choque endotóxico, ocorre aumento da secreção de vasopressina, ocitocina e prolactina, além da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Neste contexto, o objetivo deste trabalho visou estudar alguns aspectos da interação neuro-imuno-endócrina, particularmente quanto aos mediadores envolvidos na regulação da secreção de vasopressina, ocitocina e prolactina durante o choque endotóxico. Os resultados obtidos demonstram que inibidores da ciclooxigenase reduziram a secreção de vasopressina, ocitocina e prolactina induzida pelo lipopolissacarídeo (LPS). O mesmo efeito também foi observado após a utilização de inibidor da enzima conversora de angiotensina e do antagonista do receptor AT1. Estes resultados sugerem que a produção local de prostaglandinas no SNC e a angiotensina II liberada na circulação sistêmica, estão entre as principais substâncias que atuam como indutoras da resposta hormonal neste modelo experimental. Além disso, com a utilização de antagonistas alta-, beta-adrenérgicos e colinérgicos, tipo muscarínico, administrados por via intracerebroventricular, reduziu a secreção de vasopressina, ocitocina e prolactinainduzido pelo choque endotóxico. Por outro lado, com a utilização de inibidores da enzima óxido nítrico sintase e da hemeoxigenase, obtivemos uma efeito oposto, aumentando a secreção de vasopressina e ocitocina induzida pelo LPS. Estes dados sugerem que a noradrenalina e a acetilcolina são neurotransmissores estimulam, e os neuromoduladores gasosos (óxido nítrico e monóxido de carbono) inibem os neurônios vasopressinérgicos, ocitocinérgicos ... e dopaminérgicos durante o choque endotóxico. Desta forma, o controle neuroendócrino da secreção de vasopressina, ocitocina e prolactina, em resposta à endotoxemia como estímulo estressor, depende da interação de neurotransmissores noradrenérgicos, colinérgicos, angiotensinérgicos e de mediadores gasosos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.08.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      PAIVA, Alexandre Giusti. Interação neuro-imuno-endócrina durante o choque endotóxico. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Paiva, A. G. (2004). Interação neuro-imuno-endócrina durante o choque endotóxico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Paiva AG. Interação neuro-imuno-endócrina durante o choque endotóxico. 2004 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Paiva AG. Interação neuro-imuno-endócrina durante o choque endotóxico. 2004 ;[citado 2024 maio 21 ]

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