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Estresse e fagocitose: papel da corticosterona e catecolaminas na fagocitose imunológica desempenhada por macrófagos murinos (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: BACCAN, GYSELLE CHRYSTINA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Subjects: IMUNOLOGIA; DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE; BIOLOGIA CELULAR; MECANISMOS DE DEFESA
  • Language: Português
  • Abstract: O sistema neuroendócrino pode modular algumas respostas imunológicas, inclusive a fagocitose. Apesar dos vários trabalhos sobre o efeito do estresse sobre a fagocitose, ainda há dúvidas se o estresse aumenta ou diminui a resposta fagocítica. Nós investigamos, em camundongos, a ação do estresse induzido pelo frio sobre a capacidade fagocítica de macrófagos peritoneais. Através de experimentos in vitro, nós também estudamos a ação da corticosterona e das catecolaminas na fagocitose mediada por diferentes receptores e comparamos macrófagos residentes com ativados por LPS. Nesses ensaios, com fagócitos não ativados, nós encontramos que o estresse agudo (-15'graus' C/10 min) causou diminuição na fagocitose de eritrócitos opsonizados com IgG (EA); o estresse prolongado (4'graus' C/4h) inibiu a fagocitose do EA e do zimosam. Ao contrário, em macrófagos ativados, o estresse aumentou a fagocitose do EA, EAC (eritrócitos opsonizados com complemento) e do zimosam. Os níveis plasmáticos de corticosterona e de catecolaminas dos animais estressados foram maiores que os dos controles. Nos experimentos in vitro, nós encontramos que a corticosterona diminui a fagocitose do EA (em ambos períodos de incubação); com o zimosam, este efeito foi observado apenas após a incubação de 4 h., em macrófagos não ativados. Entretanto, com fagócitos estimulados, esta droga diminuiu apenas a intemalização do zimosam. As catecolaminas não afetaram os macrófagos residentes, embora elas possam estimulara capacidade fagocítica dos macrófagos ativados. Experimentos com antagonistas adrenérgicos mostraram que este efeito estimulatório das catecolaminas poderia ser mediado por receptores 'alfa'-adrenérgicos. Nós encontramos que os efeitos observados com a corticosterona poderiam ser possivelmente atribuídos a lima ação não genômica deste hormônio, já que ele não é bloqueado por inibidores de transcrição ... e de tradução. Esta ação não genômica da corticosterona pode ser um importante fator de modulação dos processos fagocíticos com implicações nos mecanismos de defesa e talvez em outros processos fisiológicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.11.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      BACCAN, Gyselle Chrystina. Estresse e fagocitose: papel da corticosterona e catecolaminas na fagocitose imunológica desempenhada por macrófagos murinos. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Baccan, G. C. (2004). Estresse e fagocitose: papel da corticosterona e catecolaminas na fagocitose imunológica desempenhada por macrófagos murinos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Baccan GC. Estresse e fagocitose: papel da corticosterona e catecolaminas na fagocitose imunológica desempenhada por macrófagos murinos. 2004 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Baccan GC. Estresse e fagocitose: papel da corticosterona e catecolaminas na fagocitose imunológica desempenhada por macrófagos murinos. 2004 ;[citado 2024 maio 21 ]

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