Investigação de fluxo expiratório máximo em gestantes saudáveis (2005)
- Authors:
- USP affiliated authors: MAUAD FILHO, FRANCISCO - FMRP ; CUNHA, SERGIO PEREIRA DA - FMRP ; DUARTE, GERALDO - FMRP
- Unidade: FMRP
- DOI: 10.1590/s0100-72032005000100008
- Subjects: TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO; GRAVIDEZ
- Language: Português
- Abstract: OBJETIVO: investigar os valores normais de fluxo expiratório máximo para gestantes normais, com uso de aparelho expiratório portátil (Mini-Wright Peak Flow Meter), relacionando as medidas obtidas com estatura, índice de massa corporal (IMC) e idade de cada paciente, ao longo da gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal com 26 grávidas acompanhadas do primeiro trimestre até 36 semanas, sendo examinadas a cada quatro semanas. Durante sete visitas, as gestantes exalaram forçadamente três vezes no aparelho respiratório portátil, sendo considerado o maior valor como fluxo expiratório máximo. Todas as medidas foram realizadas de forma assistida, pelo mesmo pesquisador. O coeficiente de Pearson foi utilizado para calcular as correlações entre fluxo e IMC, entre fluxo e estatura e entre fluxo e idade da paciente. RESULTADOS: a variação do fluxo na gestação pode ser determinada por fluxo = 328,32 0,07 x semana, com coeficiente de Pearson igual a zero. Para verificar se houve diferença entre os coeficientes de correlação entre IMC e fluxo, em cada intervalo estudado, comparou-se o menor coeficiente (0,47 da semana 30, fluxo = 123,49 + 7,64 x IMC) com o maior (0,59 da semana 34, fluxo = 87,77 + 9,05 x IMC) e foi obtido o valor de 0,22, entre as variáveis fluxo e IMC. Entre estatura e fluxo, houve correlação positiva (Pearson = 0,61), com fluxo = -477,47 + 497,38 x estatura. O coeficiente de correlação entre fluxo e idade foi de 0,24, não se obtendo equaçãolinear neste caso. CONCLUSÕES: os valores de fluxo expiratório máximo não se modificaram ao longo da gestação. Fluxos mais elevados foram encontrados em pacientes mais altas. Gestantes com maiores IMC prévios à gestação apresentaram maiores fluxos. Não houve correlação entre fluxo e idade materna
- Imprenta:
- Publisher place: Rio de Janeiro
- Date published: 2005
- Source:
- Título do periódico: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
- ISSN: 0100-7203
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 27, n. 1, p. 37-43, 2005
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
NEPPELENBROCK, Gustavo Antonio et al. Investigação de fluxo expiratório máximo em gestantes saudáveis. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, n. 1, p. 37-43, 2005Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-72032005000100008. Acesso em: 03 maio 2024. -
APA
Neppelenbrock, G. A., Mauad Filho, F., Cunha, S. P. da, Duarte, G., Costa, A. G. da, Spara, P., & Gelonezi, G. M. (2005). Investigação de fluxo expiratório máximo em gestantes saudáveis. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 27( 1), 37-43. doi:10.1590/s0100-72032005000100008 -
NLM
Neppelenbrock GA, Mauad Filho F, Cunha SP da, Duarte G, Costa AG da, Spara P, Gelonezi GM. Investigação de fluxo expiratório máximo em gestantes saudáveis [Internet]. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005 ; 27( 1): 37-43.[citado 2024 maio 03 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-72032005000100008 -
Vancouver
Neppelenbrock GA, Mauad Filho F, Cunha SP da, Duarte G, Costa AG da, Spara P, Gelonezi GM. Investigação de fluxo expiratório máximo em gestantes saudáveis [Internet]. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005 ; 27( 1): 37-43.[citado 2024 maio 03 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s0100-72032005000100008 - Prematuridade: aspectos obstetricos
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Informações sobre o DOI: 10.1590/s0100-72032005000100008 (Fonte: oaDOI API)
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