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Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: BARBOSA, ANTONIO SÉRGIO MELO - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HEP
  • DOI: 10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258
  • Subjects: SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (QUIMIOTERAPIA); RETROVIRIDAE (QUIMIOTERAPIA); COOPERAÇÃO DO PACIENTE; USO DE MEDICAMENTOS; RETROVIRIDAE (MEDICAMENTOS); INFECÇÕES POR HIV (QUIMIOTERAPIA); SAÚDE DO IDOSO; QUALIDADE DE VIDA; ENTREVISTAS (PSICOLOGIA); REGRESSÃO LINEAR
  • Language: Português
  • Abstract: Algumas tendências têm caracterizado a epidemia de aids no Brasil, especialmente nos últimos anos. Observa-se um aumento na proporção de mulheres e de idosos entre os casos notificados. A porcentagem dos pacientes com 50 anos ou mais no diagnóstico aumentou progressivamente de 7 por cento em 1996 para 13 por cento em 2004. Entretanto, há uma carência de estudos enfocando idosos que vivem com aids, especialmente no que se refere à adesão dos mesmos à HAART (da sigla inglesa: Highly Active Antiretroviral Therapy). O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão dos idosos que vivem com aids aos anti-retrovirais e as associações entre esta adesão e características do tratamento e dos pacientes, incluindo a qualidade de vida dos mesmos, mensurada por meio do WHOQOL-abreviado. Foram entrevistados 118 pacientes com sessenta anos ou mais, tendo sido considerado aderido todo aquele que informou ter tomado ao menos 95 por cento dos comprimidos prescritos para os três últimos dias. Realizaram-se análises bivariada e multivariada por meio de regressão logística para investigar associações entre adesão e as variáveis independentes. A taxa de adesão verificada foi 80,5 por cento (IC95 por cento:72,2 - 87,2). Os pacientes mais aderidos foram aqueles com 60 a 69 anos, comparado aos com 70 anos ou mais; mais escolarizados; aposentados e usando no máximo de 5 comprimidos ARV/dia.A adesão mostrou associação limítrofe com sexo e nenhuma associação com os escores de qualidade de vida. Estes dados podem contribuir para um melhor cuidado dos idosos vivendo com aids em tempos de HAART. Com a proporção crescente de pessoais já com 50 anos ou mais ao diagnóstico, e com o aumento da sobrevida dos pacientes, o número de idosos nos serviços especializados em aids crescerá continuamente. Estudos qualitativos poderão ajudar na melhor compreensão das tendências observadas na adesão deste grupo etário.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.08.2006
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      BARBOSA, Antônio Sérgio Melo. Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258. Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Barbosa, A. S. M. (2006). Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258
    • NLM

      Barbosa ASM. Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo [Internet]. 2006 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258
    • Vancouver

      Barbosa ASM. Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo [Internet]. 2006 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-29042021-135258


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