Estudo das componentes da circulação do Atlântico Tropical (2006)
- Authors:
- Autor USP: GOES, MARLOS PEREIRA DE ARAUJO - IO
- Unidade: IO
- Sigla do Departamento: IOF
- Subjects: CIRCULAÇÃO OCEÂNICA; OCEANOGRAFIA FÍSICA
- Language: Português
- Abstract: As retroflexões da Corrente Norte do Brasil (NBC) foram utilizando dados coletados no Atlântico tropical oeste entre '35 GRAUS'W-'44 GRAUS'W e '10 GRAUS'S-'7 GRAUS'N. Dados de ADCP, 'CTDO IND.2' e XBT foram obtidos durante um cruzeiro conduzido durante fevereiro de 2002. A coluna d'água foi separada em duas camadas, uma superior entre a superfície e a isopicnal de 24.5 e uma camada inferior entre as isopicnais de 24.5 e 26.8. A camada superior inclue a NBC, a Corrente Sul Equatorial (SEC), a Contra-corrente Norte Equatorial (NECC) e uma porção da Sub-corrente Equatorial (EUC). A camada inferior inclui a Sub-corrente Norte do Brasil (NBUC), a Sub-corrente Sul Equatorial (SEUC), Sub-corrente Norte Equatorial (NEUC) e outra porção da EUC. Com relação a trabalhos anteriores, os dados mostram que (1) a SEUC é primeiramente alimentada por um giro de recirculação em seu limite norte e com uma menor contribuição do transporte retrofletido da NBUC; (2) a EUC é alimentada primeiramente por águas do hemisfério sul que retrofletem da NBC, mas águas do hemisfério norte existem em seu fluxo perto da superfície que conecta a EUC e a NEUC; (3) a NECC durante esse cruzeiro não tem ligação com a NBC e é alimentada por águas do hemisfério norte originadas da Corrente Norte Equatorial (NEC); e (4) a maioria da NBC em superfície que cruza '44 GRAUS'W não aparenta retrofletir mais ao norte do contorno e retornar para o equador. Novos resultados incluem: (1) quantificação, para esse período, daquantidade de transporte de núcleo simples em '44 GRAUS'W que é compreendido de águas do hemisfério sul (9.2 Sv) e do norte (5.2 Sv); (2) demosntração de que o núcelo simples de fluxo para leste em '44 GRAUS'W e '41 GRAUS'W se separa entre NEUC e EUC em '35 GRAUS'W, com a primeira composta por águas do hemisfério norte e a segunda por águas do hemisfério sul; (3) demonstração de que o procursor da EUC (NEUC) em '44 GRAUS'W e '41 GRAUS'W acelera (desacelera) em '35 GRAUS'W; e (4) realização de mapas de vorticidade potencial (PV) mostrando que a frente de PV em '44 GRAUS'W se separou em uma fronte de mais alta PV coincidente com a NEUC e uma das mais baixa vorticidade coincidente com a EUC em '35 GRAUS'W. Na segunda parte da tese um modelo de gravidade-reduzida foi aplicado para a parte superior do oceano Atlântico tropical, através de um dominío simplificado. Três experimentos principais foram realizados, nos quais a interação entre circulação gerada pelo vento e a circulação termohalina (MOC) puderam ser estudados: (1) experimento somente forçado pela MOC MOC; experimento somente forçado pelo vento VENTO; e (3) experimento forçado pela MOC e pelo Vento VMOC. Em MOC, o fluxo da MOC foi aplicado ao longo do contorno oeste. Vórtices foram gerados por instabilidade barotrópica e destacados para o norte com uma proximidade da ordem de 100 km do equador. A geração de vórtices apresentou um comportamento histerético com um valor do número deReynolds crítico de aproximadamente 'Re IND.c=60. Em VENTO, as células Tropicais e Subtropicais (TCs e STCs) foram geradas, e elas alimentaram a ressurgência equatorial quase simetricamente pelo norte e polo sul. A interação dessas células com a MOC (VMOC) causou uma maior contribuição do hemisfério sul e, no modelo, a SEUC e a NEUC são mais fortes epodem ser causadas pelo meandramento do jato equatorial ao longo do equador, moduladas pelas Ondas de Instabilidade Tropicais. O padrão de temperatura para a camada de mistura no experimento VMOC mostra temperaturas mais baixas para toda a bacia tropical, mas o transporte de calor aumenta em direção ao norte em relação ao experimento VENTO. Em um experimento de mudança climática abrupta, cuja MOC sofre uma variação de '+ ou -'2 Sv com um período de 1 ano, anomalias se propagam através de ondas de Kelvin para oeste, e ao longo do contorno oeste elas tem menos amplitude do que as anomalias a oeste da bacia devido à propriedade de que um gradiente de pressão não pode ser mantido ao longo do contorno. Simulações de eventos extremos quente e frio foram feitos, mudando o forçamento pelo vento climatológico por composites de anos quentes e frios, respectivamente. Para o ano frio (quente), devido ao aumento (diminuição) da ressurgência equatorial, as TCs e STCs ficam mais fortes (fracas) ao através da bacia
- Imprenta:
- Publisher place: São Paulo, BSP
- Date published: 2006
- Data da defesa: 15.12.2006
-
ABNT
GÓES, Marlos Pereira de Araújo. Estudo das componentes da circulação do Atlântico Tropical. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, BSP, 2006. . Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Góes, M. P. de A. (2006). Estudo das componentes da circulação do Atlântico Tropical (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, BSP. -
NLM
Góes MP de A. Estudo das componentes da circulação do Atlântico Tropical. 2006 ;[citado 2024 mar. 29 ] -
Vancouver
Góes MP de A. Estudo das componentes da circulação do Atlântico Tropical. 2006 ;[citado 2024 mar. 29 ]
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas