Biomassa de copépodes pelágicos na plataforma adjacente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil) (2006)
- Authors:
- Autor USP: LOPES, RUBENS MENDES - IO
- Unidade: IO
- Subjects: COPEPODA; ZOOPLÂNCTON MARINHO
- Language: Português
- Abstract: O presente trabalho tem como objetivo geral caracterizar a variação espacial da biomassa de copépodes pelágicos da área costeira adjacente à Baixada Santista, compreendida entre o Sul da ilha de São Sebastião e Peruíbe (SP, Brasil). As amostras de zooplâncton foram obtidas em 14 estações oceanográficas, com profundidades variando de 28 a 60 m, durante um cruzeiro realizado em outubro de 2005, a bordo do N/Oc. "Prof. W. Besnard", como parte da campanha de inverno do projeto ECOSAN. O zooplâncton foi coletado a partir de uma rede Multinet (300 µm de malha), por meio de arrastos verticais em diferentes níveis de profundidade, perfazendo um total de 26 amostras. Os copépodes foram identificados e medidos sob estereomicroscópio, dotado de uma câmara clara e mesa digitalizadora, utilizando o software ZooBiom. Esse programa viabiliza a obtenção da biomassa dos organismos a partir de equações levantadas na literatura, que relacionam o comprimento do prossomo do copépode com seu respectivo peso seco. As espécies mais freqüentes foram os calanóides Ctenocalanus vanus, Temora stylifera, Clausocalanus furcatus, T. turbinata e Subeucalanus pileatus e os ciclopóides Oithona plumifera e Corycaeus giesbrechti, com destaque para as três primeiras por apresentarem as maiores densidades. Os copépodes apresentaram densidades que variaram de 157 a 940 ind.m-3, não havendo diferença significativa com relação à variação costa-oceano (p = 0.33). Apesar disso, algumas espécies, taiscomo T. stylifera, T. turbinata e C. giesbrechti, apresentaram reduções significativas na densidade quanto a este gradiente (p < 0.05). A biomassa média dos copépodes foi de 5,62±2,68 mg.m-3, sendo as espécies T. stylifera, C. vanus e E. marina (média de 1,70±1,05, 1,38±1,05 e 1,00±1,52 mg.m-3, respectivamente) as mais representativas, com destaque para esta última por contribuir com indivíduos maiores (> 1000 µm) para o estoque total de copépodes nas estações mais mais externas. Estes resultados comprovam a importância dos estudos de biomassa para a caracterização da produção secundária do zooplâncton, fornecendo ainda informações que poderão ser utilizadas em estudos sobre estrutura trófica pelágica.
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- Source:
- Título do periódico: resumos
- Conference titles: Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 3
-
ABNT
MIYASHITA, Leonardo Kenji e MELO JUNIOR, Mauro de Melo e LOPES, Rubens Mendes. Biomassa de copépodes pelágicos na plataforma adjacente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil). 2006, Anais.. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 2006. . Acesso em: 13 jun. 2024. -
APA
Miyashita, L. K., Melo Junior, M. de M., & Lopes, R. M. (2006). Biomassa de copépodes pelágicos na plataforma adjacente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil). In resumos. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. -
NLM
Miyashita LK, Melo Junior M de M, Lopes RM. Biomassa de copépodes pelágicos na plataforma adjacente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil). resumos. 2006 ;[citado 2024 jun. 13 ] -
Vancouver
Miyashita LK, Melo Junior M de M, Lopes RM. Biomassa de copépodes pelágicos na plataforma adjacente à Baixada Santista (São Paulo, Brasil). resumos. 2006 ;[citado 2024 jun. 13 ] - Organismos zooplanctônicos introduzidos em águas costeiras e estuarinas no Brasil.
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