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Em quais aspectos o tratamento fisioterapêutico se assemelha ou difere do fonoaudiológico na reabilitação de pacientes acometidos de paralisias faciais periféricas? (2007)

  • Authors:
  • USP affiliated authors: FELIX, GIEDRE BERRETIN - FOB ; RODRIGUES, ANTONIO DE CASTRO - FOB
  • Unidade: FOB
  • Subjects: FISIOTERAPIA (TRATAMENTO); FONOAUDIOLOGIA (TRATAMENTO); PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A paralisia do nervo facial ocasiona a ausência ou diminuição dos movimentos da mímica facial. As seqüelas deste quadro ocorrem em até 30% dos casos, gerando ao indivíduo alterações funcionais, emocionais, sociais e profissionais. De acordo com os resultados da avaliação interdisciplinar, a melhor forma de tratamento deve ser estabelecida; podendo ser médico, com intervenção cirúrgica e/ou medicação, ou ainda reabilitação fisioterapêutica e fonoaudiológica da face paralisada.Objetivo: descrever a atuação fisioterapêutica diferenciando-a da fonoaudiológica, apontando a contribuição que ambas podem oferecer aos pacientes acometidos por paralisia facial periférica.Metodologia: por meio de revisão de literatura pertinente a partir das bases de dados lilacs e medline dos últimos 10 anos, incluindo conteúdos voltados à paralisia facial periférica e intervenção fisioterapêutica e fonoaudiológica.Resultados e Discussão: a abordagem terapêutica comum à Fonoaudiologia e à Fisioterapia constutui-se de técnicas de massagens, termoterapia e alongamento, que favorecem a retirada de catabólitos da região, elevam o metabolismo celular, estimulam os receptores proprioceptivos, preservando o esquema corporal da face; promovendo o aumento de sarcômeros e de viscoelasticidade acompanhados por uma melhor tolerância à distensão, contração muscular. O trabalho fisioterapêutico difere do fonoaudiológico por sua atuação nas fibras musculares vermelhase brancas através de radiação infravermelha, eletroterapia dentre outros tratamentos que tem ação antiinfecciosa nos tecidos mortificados e no tecido de granulação, melhorando o metabolismo muscular de glicose restabelecendo sistemas energéticos acometidos pela desnervação. O tratamento fonoaudiológico se faz necessário para os pacientes acometidos por paralisia facial, pelo fato destes apresentarem problemas com a alimentação ocasionados pelo comprometimento da fase oral da deglutição. A mastigação se torna unilateral, com perda de alimento pela comissura labial afetada. O paciente pode, também, pela perda da sensibilidade, mastigar a bochecha junto com o alimento, causando feridas na mesma. A produção da fala também é prejudicada, pois a habilidade motora necessária para a adequada execução dos movimentos articulatórios é afetada. A Fonoaudiologia possui trabalho específico para restabelecimento das funções orofaciais. Pelo fato da paralisia facial periférica também ocasionar paralisia do músculo estapédio e o conseqüente não amortecimento de sons de alta intensidade, os pacientes ficam sujeitos a perdas auditivas neurossensoriais caso não tenham acesso à atuação fonoaudiológica e otorrinolaringológica preventiva nesta área Conclusão: podemos concluir que tanto a Fonoaudiologia quanto a Fisioterapia possuem trabalho que favorecem a mobilidade e tônus musculares, porém trabalho fisioterapêutico difere do fonoaudiológico porvisar a melhora das condições musculares do paciente pela atuação direta das fibras musculares e com ação antiinfecciosa sobre o tecido afetado e de granulação. Por outro lado, o fonoaudiológico possui trabalho específico no reestabelecimento das funções orofaciais e no cuidado com a audição, sendo que se utilizadas concomitantemente, estas ciências se complementam, trazendo grandes benefícios para os pacientes acometidos
  • Imprenta:
  • Source:
  • Conference titles: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia

  • How to cite
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    • ABNT

      DAVATZ, Giovanna Castilho e RODRIGUES, Antonio de Castro e BERRETIN-FELIX, Giédre. Em quais aspectos o tratamento fisioterapêutico se assemelha ou difere do fonoaudiológico na reabilitação de pacientes acometidos de paralisias faciais periféricas? 2007, Anais.. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2007. . Acesso em: 31 maio 2024.
    • APA

      Davatz, G. C., Rodrigues, A. de C., & Berretin-Felix, G. (2007). Em quais aspectos o tratamento fisioterapêutico se assemelha ou difere do fonoaudiológico na reabilitação de pacientes acometidos de paralisias faciais periféricas? In Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.
    • NLM

      Davatz GC, Rodrigues A de C, Berretin-Felix G. Em quais aspectos o tratamento fisioterapêutico se assemelha ou difere do fonoaudiológico na reabilitação de pacientes acometidos de paralisias faciais periféricas? Anais. 2007 ;[citado 2024 maio 31 ]
    • Vancouver

      Davatz GC, Rodrigues A de C, Berretin-Felix G. Em quais aspectos o tratamento fisioterapêutico se assemelha ou difere do fonoaudiológico na reabilitação de pacientes acometidos de paralisias faciais periféricas? Anais. 2007 ;[citado 2024 maio 31 ]


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