Volume do stent à ultra-sonografia intracoronária como preditor de reestenose angiográfica: estudo em pacientes com alto risco de reestenose (2007)
- Authors:
- USP affiliated authors: ANTLOGA, CLEIDE MARQUES - FMRP ; MARIN NETO, JOSE ANTONIO - FMRP ; FOSS, MILTON CESAR - FMRP
- Unidade: FMRP
- DOI: 10.1590/s2179-83972007000200007
- Subjects: ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA CORONÁRIA; DIABETES MELLITUS
- Language: Português
- Abstract: Introdução: Em populações não selecionadas, obstruções em vasos de fino calibre são mais susceptíveis à reestenose após intervenção coronária percutânea (ICP). Por isso, entre as características angiográficas preditoras do fenômeno, o diâmetro luminal de referência (D.L.R.) é particularmente relevante. Tais resultados são corroborados por ultra-sonografia intracoronária (USIC), evidenciando a influência das dimensões vasculares sobre a resposta clínica no processo da reestenose, independente da presença de outros preditores, nessas populações não selecionadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os preditores angiográficos e ultra-sonográficos intracoronários de reestenose, em pacientes em que o alto risco de reestenose foi especialmente caracterizado por busca ativa de diabete melito (DM) e de disglicidemia. Método: Setenta pacientes portadores de 77 lesões obstrutivas ateroscleróticas coronarianas foram submetidos a ICP com stent, com sucesso. Realizou-se controle angiográfico e com USIC do resultado do implante, imediatamente após o término do procedimento e 6 meses após. Procedeu-se à busca ativa de alterações do metabolismo da glicose mediante a realização de GTTo, em todos os casos sem diagnóstico prévio de DM. Resultados: Foram identificados 23 (32,86%) indivíduos com DM e 16 (22,85%) com intolerância à glicose. Pela análise bivariada, os parâmetros considerados preditores de reestenose angiográfica pelo critério binário foram: D.L.R. > OU = 2,82mensurado na condição controle 6 meses após ICP - RR=0,60 (0,15-0,81) IC 95% (p=0,014), volume de stent < 119,8 mm POT. 3 ao USIC - RR=0,74 (0,38-0,89) IC 95% (p=0,0005) e área de stent < OU = 8,91 mm POT. 2 ao USIC - RR=0,66 (0,24-0,85) IC 95% (p=0,006). )A análise multivariada evidenciou que o único parâmetro preditor de reestenose foi volume de stent < 119,8 mm POT. 3 (p=0,01). Conclusão: Com base nestes resultados, conclui-se que, em população de pacientes com alto risco para desenvolvimento de reestenose, o calibre do vaso esteve relacionado de forma inversa à taxa de reestenose, sendo o volume de stent pelo USIC < 119,8 mm POT. 3 considerado preditor independente de reestenose
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- Título do periódico: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
- ISSN: 0104-1843
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 15, n. 2, p. 125-133, 2007
- Este periódico é de assinatura
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: hybrid
- Licença: cc-by-nc
-
ABNT
LIMA-FILHO, Moysés de Oliveira et al. Volume do stent à ultra-sonografia intracoronária como preditor de reestenose angiográfica: estudo em pacientes com alto risco de reestenose. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, v. 15, n. 2, p. 125-133, 2007Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s2179-83972007000200007. Acesso em: 06 jun. 2024. -
APA
Lima-Filho, M. de O., Figueiredo, G. L. de, Antloga, C. M., Câmara, S. S. P., Foss-Freitas, M. C., Foss, M. C., & Marin-Neto, J. A. (2007). Volume do stent à ultra-sonografia intracoronária como preditor de reestenose angiográfica: estudo em pacientes com alto risco de reestenose. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, 15( 2), 125-133. doi:10.1590/s2179-83972007000200007 -
NLM
Lima-Filho M de O, Figueiredo GL de, Antloga CM, Câmara SSP, Foss-Freitas MC, Foss MC, Marin-Neto JA. Volume do stent à ultra-sonografia intracoronária como preditor de reestenose angiográfica: estudo em pacientes com alto risco de reestenose [Internet]. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. 2007 ; 15( 2): 125-133.[citado 2024 jun. 06 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s2179-83972007000200007 -
Vancouver
Lima-Filho M de O, Figueiredo GL de, Antloga CM, Câmara SSP, Foss-Freitas MC, Foss MC, Marin-Neto JA. Volume do stent à ultra-sonografia intracoronária como preditor de reestenose angiográfica: estudo em pacientes com alto risco de reestenose [Internet]. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. 2007 ; 15( 2): 125-133.[citado 2024 jun. 06 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s2179-83972007000200007 - Avaliação a médio prazo do controle de fatores de risco de doença cardiovascular em coorte prospectiva de pacientes de alto risco tratados por intervenção coronária percutânea
- Caracterização endócrino-metabólica de um grupo de pacientes coronariopatas submetidas a angioplastia com endopróteses
- Reestenose coronária após implante de stents em pacientes com alteração do metabolismo da glicose: aspectos ultrassonográficos intracoronário, coronariográficos e metabólicos
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Informações sobre o DOI: 10.1590/s2179-83972007000200007 (Fonte: oaDOI API)
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