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Paulo Emílio e a emergência do cinema novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: PINTO, PEDRO PLAZA - ECA
  • Unidade: ECA
  • Sigla do Departamento: CTR
  • Subjects: CINEMA; CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA; CINEMA NOVO
  • Language: Português
  • Abstract: Os primeiros anos da década de 1960 representam um esforço da imaginação sobre a realidade e um impulso em "tomar partido" que foram mobilizados pelos críticos-cineastas do Cinema Novo. O já reconhecido crítico e conservador da Cinemateca Brasileira, Paulo Emilio Salles Gomes, foi convocado a chancelar o movimento de acordo com a herança de referências a idéias supostamente presentes em seus textos. No torvelinho dos debates que precederam o aparecimento de vários dos filmes cinemanovistas, dentro deste instante de afirmação e engajamento, ele dedicava-se ao trabalho pela instalação plena de uma cinemateca, combinado com a intervenção por um novo ambiente intelectual de sensibilidade moderna na crítica cinematográfica (Suplemento Literário, 1956-1965) e na inteligência de esquerda engajada (Brasil, Urgente, 1963). Mesmo quando provocado nas letras de Revisão crítica do cinema brasileiro, de Glauber Rocha, ou pelo pedido pessoal de leitura e comentário de Cinema Novo no Brasil, de David Neves, Paulo Emilio apenas pontuou o caráter ainda incipiente do movimento. A confrontação entre afirmação ideológica e a resultante fílmica é considerada o nó desta proposta de estudo. A análise se detém sobre textos de Paulo Emilio Salles Gomes, David Neves e Glauber Rocha, no momento de emergência do Cinema Novo, quando são traçadas as primeiras linhas do projeto juvenil, antes do Golpe Militar de 1964.Procuramos enfatizar o descompassoentre afirmação ideológica e análise estética, recusando a suposta posição paterna ou de omissão de Paulo Emilio, em razão de demonstrar o mesmo ponto fraco: refletem uma meditação que pede aos seus textos algo que não se encontrava no horizonte dos seus objetivos. Os jovens exigiram uma ordem de problemas forçada, dentro de esquemas que não se encontravam de acordo com o modo do crítico lidar com os objetos. Buscamos, nas análises dos textos e na contextualização dos trechos de vida do crítico, uma compreensão para a sua recusa da posição de ideólogo neste momento distintivo de afirmação de cinema moderno
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.03.2008
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      PINTO, Pedro Plaza. Paulo Emílio e a emergência do cinema novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-15072009-222245/. Acesso em: 30 abr. 2024.
    • APA

      Pinto, P. P. (2008). Paulo Emílio e a emergência do cinema novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-15072009-222245/
    • NLM

      Pinto PP. Paulo Emílio e a emergência do cinema novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-15072009-222245/
    • Vancouver

      Pinto PP. Paulo Emílio e a emergência do cinema novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-15072009-222245/

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