Exportar registro bibliográfico

Análise de subestruturas em raios-X em aglomerados de galáxias (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTOS, FELIPE ANDRADE - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Subjects: RAIOS X; AGLOMERADOS DE GALÁXIAS
  • Language: Português
  • Abstract: Aglomerados de galáxias são laboratórios astrofísicos interessantes, servindo para o estudo da estrutura em larga escala do Universo e para testes de modelos cosmológicos. No cenário hierárquico de formação de estruturas, aglomerados são objetos jovens, que apresentam subestruturas. Em geral, relacionamos o grau de subestrutura com a idade dinâmica do aglomerado: ou seja, quanto mais subestruturas, mais jovem. Neste trabalho apresentamos um novo método para quantificarmos subestruturas em aglomerados baseado na análise do número de estruturas detectadas por um algoritmo do tipo "friends-of-friends". Esta análise é feita em uma imagem residual obtida pela subtração da imagem em raios-X observada por uma distribuição de brilho superficial, obtida por um ajuste bidimensional de um modelo analítico (modelo 'BETA' ou Sérsic) com simetria elíptica. Nosso método foi apicado à 55 aglomerados, que foram observados pelo telescópio espacial Chandra por mais de 10 ks, pelo detector ACIS-I e que estão na faixa de redshift z'ÉPSILON'[0,02,0,2], e assim obtivemos a relação do grau de subestrutura com grandezas físicas, como metalicidade, massa total, luminosidade, temperatura e redshift, e o indicador de concentração, utilizado em economia, índice de Gini. Concluímos que há correlação entre o grau de subestrutura, massa, luminosidade e temperatura, e que não há nenhuma evidência de correlação do grau de subestrutura com a metalicidade, índice de Gini, e pouca com relação aoredshift (no intervalo em questão). O método se mostrou útil por si só, pois a própria detecção de subestruturas é interessante, assim como a sua aplicação em criar amostras de aglomeraados com alto e baixo graus de subestrutura, uma vez que esses grupos distintos apresentam relações de escalas diferentes, nos mostrando que o estudo de sub- estruturas pode ser importante para entendermos viéses em testes de modelos cosmológicos. A forma como foi ) definido o grau de subestrutura sugere que o mesmo seja um indicador da história de acresções de halos pela qual passou o aglomerado, e que nos últimos 2 bilhões de anos a taxa com que os aglomerados se fundiram compensou a relaxação que eles sofreriam em um sistema físico isolado, pois o grau de subestrutura apresenta uma fraca evolução no intervalo de redshift em questão (z'ÉPSILON'[0,02,0,2])
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.06.2008

  • How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      SANTOS, Felipe Andrade. Análise de subestruturas em raios-X em aglomerados de galáxias. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. . Acesso em: 18 maio 2024.
    • APA

      Santos, F. A. (2008). Análise de subestruturas em raios-X em aglomerados de galáxias (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Santos FA. Análise de subestruturas em raios-X em aglomerados de galáxias. 2008 ;[citado 2024 maio 18 ]
    • Vancouver

      Santos FA. Análise de subestruturas em raios-X em aglomerados de galáxias. 2008 ;[citado 2024 maio 18 ]

    Últimas obras dos mesmos autores vinculados com a USP cadastradas na BDPI:

Digital Library of Intellectual Production of Universidade de São Paulo     2012 - 2024