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Lindano como indutor de estresse oxidativo em fígado de peixes (Oreochromis niloticus) (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: SAITO, ERIKA - IQ
  • Unidade: IQ
  • Sigla do Departamento: QBQ
  • Subjects: BIOQUÍMICA; ESTRESSE OXIDATIVO; XENOBIÓTICO (AVALIAÇÃO;TOXICIDADE); TOXICOLOGIA (ESTUDO); PEIXES (ESTUDO)
  • Language: Português
  • Abstract: Os animais aquáticos têm sido cada vez mais utilizados, com sucesso, como modelos biológicos para o estudo de ambientes contaminados. Resultados animadores têm sido obtidos com hidrocarbonetos aromáticos e bifenilas policloradas. Entre os vários marcadores utilizados nestes estudos podemos destacar aqueles relacionados ao estresse oxidativo. Os resultados dos estudos em campo podem sofrer várias interferências ambientais e químicas. A alteração verificada em um determinado parâmetro pode não ser devido unicamente à ação de um xenobiótico mas, devido à uma mistura deles. Além disso, os fatores ambientais, tais como sazonalidade, pH e temperatura da água e ocorrência de doenças parasitárias, também podem interferir nos resultados. Deste modo, para confirmação dos resultados obtidos, em campo, há necessidade da realização de estudos controlados em laboratório. O lindano é o isômero gama do hexaclorociclohexano e apresenta efeito inseticida. O mecanismo de toxidade proposto de lindano, em ratos, baseia-se no estabelecimento de estresse oxidativo. Para verificar o efeito da toxicidade de lindano em peixes realizamos um estudo dose-depente, utilizando a medida de marcadores bioquímicos relacionados ao estresse oxidativo e marcador histológico. Os animais foram expostos à doses subletais de 3, 30 e 300'MICROGRAMA' lindano/L de água, durante 24h. Não foram verificadas alterações com a dose de 3'MICROGRAMA' lindano/L de água; entretanto, resultados significativos foramencontrados com a dose de 300'MICROGRAMA' lindano/L de água. Nesta dose, o lindano promoveu aumento na concentração de citocromo P450, efeito compartilhado pela maioria dos compostos organoclorados. O aumento na concentração do P450 está relacionada com maior capacidade de biotransformação deste pesticida, mas também com aumento da geração de espécies reativas de oxigênio, tais como 'O IND.2' - e 'H IND.2' 'OIND.2'. ) A aumentada produção destas espécies, foi acompanhada de aumento significativo na atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase. Além disso, detectamos aumentos na concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (índice que mede a lipoperoxidação), na concentração de glutationa total e na atividade da enzima glutationa S-transferase. A análise histológica de amostras de figado demonstra a presença de colestase, devendo-se ao acúmulo de bile nos hepatócitos, comprometendo a excreção dos metabólitos e conjugados de lindano
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.06.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      SAITO, Erika. Lindano como indutor de estresse oxidativo em fígado de peixes (Oreochromis niloticus). 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 30 abr. 2024.
    • APA

      Saito, E. (1999). Lindano como indutor de estresse oxidativo em fígado de peixes (Oreochromis niloticus) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Saito E. Lindano como indutor de estresse oxidativo em fígado de peixes (Oreochromis niloticus). 1999 ;[citado 2024 abr. 30 ]
    • Vancouver

      Saito E. Lindano como indutor de estresse oxidativo em fígado de peixes (Oreochromis niloticus). 1999 ;[citado 2024 abr. 30 ]

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