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Relação entre o sinal isotópico de oxigênio e carbono e o tamanho de testa de foraminíferos em amostras de topo de dois testemunhos da Margem Continental Brasileira (2009)

  • Authors:
  • Autor USP: IRIBAR, PAULA FRANCO FRAGUAS - IO
  • Unidade: IO
  • Sigla do Departamento: IOF
  • Subjects: PALEOCEANOGRAFIA; FORAMINIFERA
  • Language: Português
  • Abstract: Os isótopos de oxigênio (''delta' POT.18'O) e carbono (''delta' POT.13'C), registrados nas testas dos foraminíferos são descritores mensuráveis (proxies) da paleotemperatura e paleoprodutividade, respectivamente, amplamente utilizados em estudos paleoceanográficos. Em amostras de sedimento marinho, o tamanho de testa dos foraminíferos é uma importante fonte de variabilidade isotópica que não limita o uso destes proxies, desde que a mesma seja conhecida e entendida. No presente estudo, analisou-se o sinal de ''delta' POT. 18'O e de ''delta' POT. 13'C em testas da espécies bentônica. Cibicidoideswuellerstorfi, e das espécies planctônicas, Globigerinoides ruber (branca) e Globorotalia truncatulinoides (dextral) retidas em quatro frações de tamanho de malha de peneiras (150-250, 250-300, 300-355 e > 355'mü'm). Foram utilizadas amostras de topode dois testemunhos localizados na Margem Continental Brasileira (em torno de 2000 metros de lâmina d'água). Foi comparado o sinal isotópico das amostras com o sinal isotópico da água do mar atual da região de estudo. Foi observado que C. wuellerstorfi calcifica em equilíbrio de ''delta' POT.18'O e com um desiquilíbrio positivo (0,2-0,3%) de ''delta' POT.13'C com respeito á água do mar de fundo. Os valores isotópicos desta espécie não variaram (''delta' POT.13'C) ou variaram levemente (''delta' POT. 18'O) com o aumento no tamanho. Os valores de ''delta' POT. '8'C registrados em G. ruber (branca) não apresentaram tendênciacom o tamanho de testa erefletiram uma profundidade aparente de calcificação na superfície do oceano (entre 0-100 metros). Os valores de ''delta' POT. 18'O registrados em G. truncatulinoides (dextral) apresentaram aumento com o tamanho de testa (até 1,22%) e refletiram uma profundidade aparente de calcificação em águas da termoclina (entre 200-400 metros). O sinal de ''delta' POT. 13'C aumentou com o tamanho de testa tanto em G. ruber ) (continua) (branca) (até 1,85%), como em G. truncatulinoides (dextral) (até 1,26%). Os valores de ''delta' POT. 13'C referentes aos maiores tamanhos de testas estão mais próximos dos valores de ''delta' POT. 13'C da água do mar da profundidade aparente de calcificação estimada para cada espécie. Este trabalho corrobora a importância da seleção do tamanho de testados foraminíferos em estudos paleoceanográficos para aregião de estudo, especialmente no sinal de ''delta' POT. 13'C em foraminíferos planctônicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.08.2009

  • How to cite
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    • ABNT

      FRAGUAS, Paula Franco. Relação entre o sinal isotópico de oxigênio e carbono e o tamanho de testa de foraminíferos em amostras de topo de dois testemunhos da Margem Continental Brasileira. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, BSP, 2009. . Acesso em: 15 maio 2024.
    • APA

      Fraguas, P. F. (2009). Relação entre o sinal isotópico de oxigênio e carbono e o tamanho de testa de foraminíferos em amostras de topo de dois testemunhos da Margem Continental Brasileira (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, BSP.
    • NLM

      Fraguas PF. Relação entre o sinal isotópico de oxigênio e carbono e o tamanho de testa de foraminíferos em amostras de topo de dois testemunhos da Margem Continental Brasileira. 2009 ;[citado 2024 maio 15 ]
    • Vancouver

      Fraguas PF. Relação entre o sinal isotópico de oxigênio e carbono e o tamanho de testa de foraminíferos em amostras de topo de dois testemunhos da Margem Continental Brasileira. 2009 ;[citado 2024 maio 15 ]

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