Relação entre qualidade vocal e disfunção temporomandibular (2009)
- Authors:
- USP affiliated authors: BRASOLOTTO, ALCIONE GHEDINI - FOB ; CONTI, PAULO CESAR RODRIGUES - FOB ; FELIX, GIEDRE BERRETIN - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR; VOZ (FISIOLOGIA) (QUALIDADE)
- Language: Português
- Abstract: Em casos de disfonia a voz não consegue cumprir seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional de um indivíduo. Por outro lado, disfunções temporomandibulares (DTM) são afecções resultantes do funcionamento anormal da musculatura mastigatória, da articulação temporomandibular, estruturas associadas ou ambas. Indivíduos com disfonia podem apresentar tensão musculoesquelética o que também é comumente verificado nos casos de DTM. Tendo em vista que poucos estudos têm sido realizados com o propósito de compreender a relação entre quadros de disfonia e DTM, o trabalho descrito teve como objetivo verificar se mulheres com disfonia apresentam maiores índices de DTM do que mulheres sem disfonia, bem como correlacionar a severidade da DTM com a disfonia. Para este estudo, foram avaliadas 42 mulheres divididas em dois grupos: Grupo I: pacientes de uma Clínica de Fonoaudiologia que apresentavam disfonia (n=13); Grupo II: mulheres sem disfonia provenientes da comunidade de Bauru(n=29). Foi investigada a condição oral, aplicado o questionário anamnésico voltado à classificação da severidade da DTM e realizada, ainda, avaliação fonoaudiológica relacionada à qualidade vocal, por meio da aplicação da escala GRBAS. Dentre as 42 mulheres estudadas, 29 delas apresentaram DTM, sendo de grau leve para 20, grau moderado para 6 e severo para 3 das participantes. Verificou-se que 10 (76,9%) das 13 mulheres disfônicas apresentaram DTM, tendo-se encontrado quadro de DTMpara 19 (65,5%) das 29 mulheres sem disfonia. ) Para analisar a existência de relação entre o grau de severidade da DTM e da disfonia, foi aplicado o teste de correlação de Spearman e verificado que, para o grupo de mulheres não disfônicas, quanto maior o grau de DTM pior o escore da escala GRBAS, indicando maior ocorrência de alterações da qualidade vocal. Porém, o mesmo não foi verificado para as mulheres com disfonia, provavelmente pelo número reduzido de sujeitos da amostra para esse grupo. Portanto, nesse estudo, foi evidenciado que mulheres disfônicas apresentam maior índice de DTM do que mulheres sem disfonia. Na correlação da severidade de DTM e da escala GRBAS, observou-se que quanto maior o grau de DTM, pior a qualidade vocal
- Imprenta:
- Publisher: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2009
- Source:
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
-
ABNT
PEREIRA, Tatiane Cristina et al. Relação entre qualidade vocal e disfunção temporomandibular. 2009, Anais.. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009. . Acesso em: 09 jun. 2024. -
APA
Pereira, T. C., Brasolotto, A. G., Conti, P. C. R., & Berretin-Felix, G. (2009). Relação entre qualidade vocal e disfunção temporomandibular. In Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. -
NLM
Pereira TC, Brasolotto AG, Conti PCR, Berretin-Felix G. Relação entre qualidade vocal e disfunção temporomandibular. Anais. 2009 ;[citado 2024 jun. 09 ] -
Vancouver
Pereira TC, Brasolotto AG, Conti PCR, Berretin-Felix G. Relação entre qualidade vocal e disfunção temporomandibular. Anais. 2009 ;[citado 2024 jun. 09 ] - Temporomandibular disorders, voice and oral quality of life in women
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