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Efeitos anti-inflamatórios da saliva de Lutzomyia longipalpis e de sua proteína LJM 111 em modelo experimental de artrite (2009)

  • Authors:
  • Autor USP: GRESPAN, RENATA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Subjects: ARTRITE REUMATOIDE; ANTI-INFLAMATÓRIOS; PROTEÍNAS SALIVARES; FARMACOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: No presente estudo, nós investigamos a atividade anti-inflamatória da saliva de Lutzomyia longipalpis, flebotomíneo do Novo Mundo, em modelo experimental de artrite. Além disso, avaliamos os mecanismos e identificamos os constituintes salivares envolvidos nessa atividade. O extrato de glândula salivar (EGS) de L. longipalpis inibiu a migração de neutrófilos, a hipernocicepção inflamatória e a lesão articular em animais com artrite. Ainda, o EGS reduziu a expressão de MHC-II e da molécula coestimulatória CD-86 em células dendríticas e inibiu a produção de mediadores inflamatórios em cultura de linfócitos. Ademais, nós demonstramos que o EGS também foi capaz de interferir com a locomoção dos neutrófilos, sugerindo ser por aumentar a expressão de GRK-2 e internalizar o receptor CXCR2. Devido ao fato de a saliva de L. longipalpis ter diversos componentes, é essencial conhecer quais os componentes presentes no EGS são os responsáveis pelo seu efeito anti-inflamatório. Deste modo, em colaboração com os laboratórios do prof. Dr Jesus G. Valenzuela e Dr José Marcos Ribeiro (National Institute of Health -NIH) que clonaram os genes responsáveis pela síntese das proteínas presentes na saliva (Valenzuela et aI., 2004), nosso próximo passo foi investigar quais os componentes presentes na saliva poderiam ser os responsáveis pela atividade anti-inflamatória observada. Nós identificamos a proteína LJM 111, presente no EGS, como responsável em inibir a migração de neutrófilos, a hipernocicepção inflamatória, a expressão de MHC-II e da molécula coestimulatória CD-86 em células dendríticas e inibir a produção de mediadores inflamatórios em cultura de linfócitos. Entretanto, observamos que a proteína LJM 111 não atua diretamente no neutrófilo, por não interferir com os níveis de CXCR2 e GRK-2. Deste modo, sugerindo que outro componente presente na salivapossa contribuir com estes efeitos. Por fim, os resultados obtidos sugerem que a proteína LJM 111 possa ser um protótipo para o desenvolvimento de uma futura abordagem terapêutica em doenças inflamatórias, como a artrite reumatóide
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.12.2009

  • How to cite
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    • ABNT

      GRESPAN, Renata. Efeitos anti-inflamatórios da saliva de Lutzomyia longipalpis e de sua proteína LJM 111 em modelo experimental de artrite. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. . Acesso em: 09 maio 2024.
    • APA

      Grespan, R. (2009). Efeitos anti-inflamatórios da saliva de Lutzomyia longipalpis e de sua proteína LJM 111 em modelo experimental de artrite (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Grespan R. Efeitos anti-inflamatórios da saliva de Lutzomyia longipalpis e de sua proteína LJM 111 em modelo experimental de artrite. 2009 ;[citado 2024 maio 09 ]
    • Vancouver

      Grespan R. Efeitos anti-inflamatórios da saliva de Lutzomyia longipalpis e de sua proteína LJM 111 em modelo experimental de artrite. 2009 ;[citado 2024 maio 09 ]


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