Velocidade e fluência de fala em crianças com distúrbio fonológico (2011)
- Authors:
- Autor USP: HERRERA, SIMONE APARECIDA LOPES - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: VELOCIDADE; FLUÊNCIA; VOZ; TRANSTORNOS DA AUDIÇÃO; CRIANÇAS
- Language: Português
- Abstract: Objetivos: O objetivo principal deste foi verificar e descrever a velocidade de fala e a fluência de crianças com distúrbio fonológico. Como objetivo secundário, comparar o desempenho de crianças com diagnóstico fonoaudiológico de distúrbio fonológico que já estavam em terapia fonoaudiológica com o de crianças que ainda não estavam. Métodos/Procedimentos: Foram participantes desta pesquisa 30 crianças com a faixa etária de 5 à 8 anos, de ambos os sexos, sendo: grupo experimental 1 (G1) – 10 crianças com distúrbio fonológico que estavam em terapia fonoaudiológica na Clínica-Escola de Fonoaudiologia da FOB-USP; grupo experimental 2 (G2) – 10 crianças com distúrbio fonológico que estavam em lista de espera para terapia fonoaudiológica na referida clínica; grupo controle (GC) – 10 crianças sem alteração de fala e/ou linguagem pareadas em idade. Na coleta de dados, foram realizadas gravações em meio digital de cada criança em interação espontânea em situação lúdica com a pesquisadora, com a duração de 30 minutos, na clínica supracitada. Após a coleta, as gravações foram transcritas na íntegra de forma literal, sendo feita a análise da velocidade e fluência da fala destas crianças, segundo os critérios adotados por protocolo específico. A análise realizada foi quantitativa e estatística, utilizando o teste de linguagem infantil - ABFW (ANDRADE, BEFI-LOPES, FERNANDES, WERTZNER, 2004). Resultados: Os dados mostram, quanto à quantidade de ruptura comuns, G1 < G2 < GC. Quanto à quantidade de rupturas gagas, G2 > GC > G1. No que se refere à porcentagem de descontinuidade fala, observou-se GC < G1 < G2. Quanto à porcentagem de disfluências gagas, G2 > GC > G1. Em relação à velocidade de fala, G1 < G2 < GC. Porém em relação ao número de sílabas por minuto, a relação foi contrária (GC > G1 > G2). Conclusões: Desta forma,conclui-se que as crianças com distúrbio fonológico em terapia fonoaudiológica apresentaram maior fluxo de sílabas por minuto e menor taxa de rupturas do que crianças com distúrbio fonológico que ainda não recebiam terapia fonoaudiológica, mas – mesmo assim – quando comparados ao grupo de crianças sem alterações fonológicas - ambos os grupos apresentaram menor fluxo de sílabas e maior taxa de rupturas.
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2011
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
NOVAES, Priscila Maronezi e LOPES-HERRERA, Simone Aparecida. Velocidade e fluência de fala em crianças com distúrbio fonológico. 2011, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011. . Acesso em: 02 maio 2024. -
APA
Novaes, P. M., & Lopes-Herrera, S. A. (2011). Velocidade e fluência de fala em crianças com distúrbio fonológico. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Novaes PM, Lopes-Herrera SA. Velocidade e fluência de fala em crianças com distúrbio fonológico. Resumos. 2011 ;[citado 2024 maio 02 ] -
Vancouver
Novaes PM, Lopes-Herrera SA. Velocidade e fluência de fala em crianças com distúrbio fonológico. Resumos. 2011 ;[citado 2024 maio 02 ] - Análise do processo de construção de projeto político-pedagógico: avaliando o passado e o presente para definir o futuro
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