Exportar registro bibliográfico

Avaliação da bioacessibilidade de elementos do grupo da platina e chumbo em solos urbanos por ET ASS (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: FECHETIA, MIRIAM - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 593
  • Subjects: PLATINA; CHUMBO; PALÁDIO; RÓDIO; POLUIÇÃO DO SOLO (AVALIAÇÃO); SOLO URBANO
  • Language: Português
  • Abstract: A bioacessibilidade oral de elementos do grupo da platina (Pd, Pt e Rh) e de chumbo em solos urbanos foi determinada usando um teste de extração fisiologicamente baseado, também conhecido como teste in vitro de bioacessibilidade, que consiste em simular sequencialmente as condições químicas do sistema digestivo humano. Para a quantificação de Pb, empregou-se a técnica ET AAS, enquanto as determinações de Pd, Pt e Rh foram realizadas por HR ICP-MS. Na análise temporal, cujas amostras de solo foram coletadas na cidade de São Paulo durante seis meses consecutivos, foi observado que a concentração total e a fração bioacessível de chumbo dependem do tamanho da partícula de solo ingerida, na seguinte ordem: 2mm (ingestão voluntária) < 100-53‘mu’m (fração facilmente ressuspensa pela ação dos ventos) < 53‘mu’m (ingestão involuntária), devido ao aumento da área superficial por unidade massa nas partículas de menores diâmetros. Estes parâmetros foram ainda influenciados pelas características do local de amostragem (intensidade veicular, presença de obstáculos na via como semáforos e pontos de ônibus, ação dos ventos e presença de áreas verdes) e propriedades fisicoquímicas do solo (pH, MO e CTC). A concentração de Pb total ficou, em média, acima do valor de referência para o Estado de São Paulo (17 ‘mu’g ‘g POT. -1’) com os valores máximos de 246,5+1,6 ‘mu’g ‘g POT. -1’ (Parque do Ibirapuera), 231,8+12,5 ‘mu’g ‘g POT. -1’ (Av. Marginal do Tietê), 40,7+1,2 ‘mu’g ‘g POT. -1’ (Av. Nove de Julho), 78,9+2,0 ‘mu’g ‘g POT. -1’(Av. Paulista) e 318,7+6,1 ‘mu’g ‘g POT. -1’ (Av. Sumaré). Os valores de bioacessibilidade gástrica (digestão referente à boca e estômago) foram significantemente maiores que os de bioacessibilidade gastrointestinal (digestão referente à boca, estômago e intestino), sendo a faixa de variação encontrada entre 13% e 98%,para a bioacessibilidade gástrica, e 6% e 83%, para a bioacessibilidade gastrointestinal. Este comportamento é resultado da reabsorção de Pb nas partículas de solo ou precipitação com fosfatos durante a simulação das condições intestinais, devido ao seu elevado pH. No estudo pontual, realizado com amostras coletes nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e São Sebastião nos mêses de fevereiro e julho de 2010, observou-se ainda que a concentração total e as frações bioacessíveis de Pb são maiores nas cidades com maior densidade demográfica, na seguinte ordem crescente: São Sebastião < Ribeirão Preto < São Paulo, a qual pode estar associada ao volume de atividades antropogênicas desenvolvidas em cada região. A proximidade às fontes poluidoras mostrou ser também outro fator que influencia a distribuição e, consequentemente, bioacessibilidade deste metal. Embora apenas algumas amostras de solo coletadas em Julho de 2010, nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e São Sebastião, tenham sido analisadas, constatou-se que as frações bioacessíveis de Pt e Rh comportaram-se de maneira exatamente contrária a do Pb: suas frações bioacessíveis apresentaram valores mais elevados no ambiente gastrointestinal em relação ao gástrico. Este parâmetro provavelmente é controlado por taxas de dissolução de nanopartículas metálica, no ambiente gástrico, e por restrições cinéticas e de solubilidade de espécies inorgânicas (cloretos, hidroxicloretos e carbonatocloretos) e de complexos orgânicos não definidos, no ambiente gastrointestinal. A falta de linearidade da curva de calibração empregada na determinação de paládio impediu que este metal fosse quantificado
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.03.2012

  • How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      FECHETIA, Miriam. Avaliação da bioacessibilidade de elementos do grupo da platina e chumbo em solos urbanos por ET ASS. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Fechetia, M. (2012). Avaliação da bioacessibilidade de elementos do grupo da platina e chumbo em solos urbanos por ET ASS (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Fechetia M. Avaliação da bioacessibilidade de elementos do grupo da platina e chumbo em solos urbanos por ET ASS. 2012 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Fechetia M. Avaliação da bioacessibilidade de elementos do grupo da platina e chumbo em solos urbanos por ET ASS. 2012 ;[citado 2024 maio 21 ]

    Últimas obras dos mesmos autores vinculados com a USP cadastradas na BDPI:

    Digital Library of Intellectual Production of Universidade de São Paulo     2012 - 2024