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Efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: CAPELLINI, VERENA KISE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Subjects: AORTA; CANAIS IÔNICOS; ÓXIDO NÍTRICO; TRANSPORTE DE POTÁSSIO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: a acidose metabólica, comum nos quadros de diabetes mellitus e disfunção renal, desencadeia uma série de alterações no funcionamento do organismo, dentre elas, a alteração do tônus vascular. Objetivos: investigar os efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos, bem como os mecanismos celulares envolvidos nesta resposta. Metodologia: ratos Wistar machos foram anestesiados e a aorta torácica foi coletada para os estudos de reatividade vascular, citometria de fluxo e microscopia confocal. A acidificação extracelular foi induzida pela adição de ácido cloridrico às soluções. A tensão isométrica foi mensurada simultaneamente à medida do pH extracelular. Foram realizadas curvas pH-resposta (7,4 a 6,5) em anéis de aorta com e sem endotélio, pré-contraidos com cloreto de potássio e fenilefrina, na ausência e na presença de indometacina, N‘ômega’-nitro-L-arginina-metilester, apamina, paxilina e glibenclamida. Células endoteliais isoladas e cortes de aorta, carregados com as sondas fluorescentes 5-(and-6)-carboxy seminaphthorhodafluor-1, acetoxymethyl estar, acetato e diaminofluorescein-FM diacetate, foram estimulados com soluções ácidas (pH 7,0 e 6,5) e avaliados, por citometria de fluxo e microscopia confocal, para mensuração do pH intracelular e da concentração intracelular de óxido nítrico, respectivamente. Resultados: a acidificação extracelular não alterou o tônus de anéis de aorta sob tensão basal ou pré-contraídos com cloreto de potássio, porém induziu relaxamento, dependente do pH, em anéis de aorta com e sem endotélio pré-contraídos com fenilefrina. O relaxamento, induzido por acidificação extracelular, foi inibido em diferentes magnitudes por indometacina, N‘ômega’-nitro-L-arginina-metilester, apamina, paxilina e glibenclamida. A acidificação extracelular não alterou o pH intracelular decélulas endoteliais. O pH extracelular 7,0 reduziu o pH intracelular de células musculares lisas. O pH extracelular 6,5 não alterou o pH intracelular de células musculares lisas. A redução do pH extracelular aumentou a concentração intracelular de óxido nítrico tanto nas células endoteliais quanto nas musculares lisas. Conclusões: em aorta torácica de ratos, a acidificação extracelular, por ácido clorídrico, promove vasodilatação parcialmente dependente do endotélio e mediada por prostaciclina, óxido nítrico e ativação de canais para potássio ativados por cálcio de baixa e alta condutância e canais para potássio dependentes de trifosfato de adenosina. Quando esta acidificação é moderada (pH 7,0) o pH intracelular de células musculares lisas reduz, mas retorna aos valores basais quando a acidificação extracelular é extrema (pó 6,5). Além disso, a redução do pH extracelular não altera o pH intracelular de células endoteliais e aumenta a concentração intracelular de óxido nítrico tanto nas células endoteliais quanto nas musculares lisas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.06.2012

  • How to cite
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    • ABNT

      CAPELLINI, Verena Kise. Efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Capellini, V. K. (2012). Efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Capellini VK. Efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos. 2012 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Capellini VK. Efeitos da acidificação extracelular sobre a reatividade da aorta torácica de ratos. 2012 ;[citado 2024 maio 21 ]


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