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Reprodutibilidade da medida do volume fetal no primeiro trimestre da gestação por ultrassonografia tridimensional (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: BARRA, DANIELA DE ABREU - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: FETO (DESENVOLVIMENTO); ULTRASSONOGRAFIA PRÉ-NATAL; REPRODUTIBILIDADE DE RESULTADOS
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: 1. Estimar e comparar a contabilidade e concordância entre diferentes métodos de determinação do volume da cabeça e tronco fetal, utilizando o VOCAL e passo de rotação de 30°; 2. Estimar e comparar a confiabilidade e concordância entre os passos de rotação de 30°,15° e 9° utilizando apenas o método que apresentar os melhores resultados no item 1; 3. Estimar e comparar o tempo gasto nos métodos avaliados. Métodos: Foram realizadas 3 avaliações (duas pelo primeiro observador intercaladas por uma do segundo observador) de maneira cega para determinação do volume fetal em 40 gestantes com feto único e com comprimento cabeça-nádega (CCN) entre 45 e 84 mm. Cada observador calculou o volume fetal delineando seu contorno de 3 formas: modo padronizado no plano A (rodando o feto sobre o menor eixo), modo padronizado no plano C (rodando o feto sobre o seu maior eixo) e modo não modificado, todos com passo de rotação de 30°. Definimos como modo não modificado (NM): a realização do contorno fetal em qualquer eixo de rotação (livre escolha: eixo longitudinal, transversal ou coronal) bastando apenas arrastar o ponto central para dentro do tórax fetal em apenas um deles. Definimos como modo padronizado (MP): feto posicionado de modo que o plano sagital fosse identificado no plano A, com a cabeça para esquerda; plano transversal identificado no plano B, com os membros para cima; e plano coronal identificado no plano C, com a cabeça para esquerda. Além disso, no plano A, o ponto central deveria estar localizado no tórax fetal, abaixo do coração, sendo possível traçar o CCN horizontalmente e passando pelo ponto central. Cada observador ainda determinou o volume fetal utilizando o método com melhor confiabilidade/concordância usando os passos de rotação de 15° e 9°. Teste Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para checar a distribuição das medidas. Erros sistematizados entre os métodos foi checadoatravés do repeated measures ANOVA. Realizamos a comparação dos coeficientes de correlação intraclasse para avaliar a contabilidade; avaliamos visualmente os gráficos de Bland-Altman e comparamos os intervalos onde se espera encontrar 95% das diferenças através do teste de Pitman para analisar a concordância. O tempo gasto para realização de cada exame foi comparado através de ANOVA. Consideramos p<0,05 como significância estatística. Resultados: A idade das gestantes participantes do estudo variou de 18 a 40 anos. A idade gestacional variou de 11,1 a 14 semanas, o CCN de 45,9 a 83,8 mm. Não observamos erros sistematizados entre os métodos. O modo padronizado rodando o feto sobre o seu maior eixo apresentou os melhores resultados tanto para contabilidade intra- e inter-observador (ICC=0,981) quanto para concordância. Utilizando este método, não observamos diferenças na contabilidade e concordância ao se reduzir o passo de rotação para 15° ou 9°. A média de tempo gasto (em segundos) desde a abertura do bloco tridimensional até sua análise e arquivamento da imagem foi menor quando utilizamos o modo não padronizado (41,30 ‘+ ou -’ 11,23 s) comparado aos padronizados delineando o feto em A e C (65,78 + 16,81 s, p < 0,01; 66,83 ‘+ ou -’ 17,78 s, p < 0,01), não havendo diferença significativa entre estes dois últimos. Ao reduzirmos o passo de rotação, houve um aumento progressivo e significativo do tempo gasto (66,83 ‘+ ou -’ 17,78 s; 89,78 ‘+ ou -’ 19,75 s; 101,20 ‘+ ou -’ 20,56 s; 30°,15° e 9° respectivamente). Conclusão: Nossos achados mostram que a utilização de um método padronizado e relativamente rápido, permite a análise do volume fetal com boa contabilidade e concordância
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.06.2012

  • How to cite
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    • ABNT

      BARRA, Daniela de Abreu. Reprodutibilidade da medida do volume fetal no primeiro trimestre da gestação por ultrassonografia tridimensional. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 30 maio 2024.
    • APA

      Barra, D. de A. (2012). Reprodutibilidade da medida do volume fetal no primeiro trimestre da gestação por ultrassonografia tridimensional (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Barra D de A. Reprodutibilidade da medida do volume fetal no primeiro trimestre da gestação por ultrassonografia tridimensional. 2012 ;[citado 2024 maio 30 ]
    • Vancouver

      Barra D de A. Reprodutibilidade da medida do volume fetal no primeiro trimestre da gestação por ultrassonografia tridimensional. 2012 ;[citado 2024 maio 30 ]


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