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Uso da mistura de Bevacizumabe com metilcelulose como tratamento adjuvante à esclerectomia profunda não penetrante: estudo de viabilidade (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: SECCHES, DANILO JOSÉ LOPES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: ROO
  • Subjects: GLAUCOMA (TRATAMENTO); PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OFTALMOLÓGICOS; CICATRIZAÇÃO; FÁRMACOS (USO;EFEITOS)
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A taxa de sucesso das cirurgias antiglaucomatosas está diretamente relacionada ao processo cicatricial local. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) está potencialmente envolvido em processos cicatriciais relacionados aos tecidos oculares, incluindo aqueles envolvidos nas cirurgias, porém repetidas injeções podem ser necessárias. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da mistura de metilcelulose e bevacizumabe (MMB) em associação à Mitomicina C (MMC) no espaço subconjuntival como um novo método de liberação mais lenta do fármaco e de redução da formação da fibrose e cicatrização em olhos glaucomatosos submetidos a um modelo de cirurgia fistulizante para o glaucoma denominado Esclerectomia Profunda Não Penetrante (EPNP). Métodos: A mistura de MMB foi preparada pelo método de centrifugação, na proporção de 1:1, acondicionada em seringas individuais contendo 0,3 ml cada uma administrada ao final do procedimento. Uma série de 10 pacientes foram informados e assentiram livremente pelo uso da droga em suas cirurgias antiglaucomatosas. Durante o procedimento cirúrgico, a MMB foi injetada no espaço subconjuntival desses olhos, somente após conclusão e fechamento da ferida operatória, não havendo, portanto, infusão deste composto em meio intracameral. Os efeitos da MMB nas cirurgias foram estudados medindo-se a pressão intraocular (PIO), observando-se o aspecto da ampola filtrante (pelo Moorfelds bleb grading system), a contagem de células endoteliais da córnea (Microscopia especular da córnea), acuidade visual e incidência de complicações cirúrgicas. Resultados: Verificou-se a manutenção da MMB no espaço subconjuntival até o sétimo dia de pós-operatório, sendo que a avaliação in vivo não demonstrou nenhum efeito deletéria relacionado à presença da MMB. Não foi observada redução significativa da PIO (p<0,001), e as ampolasfiltrantes se apresentaram predominantemente difusas e pouco vascularizadas. Além disso, houve pouca perda de células endoteliais com o protocolo proposto e a acuidade visual não apresentou diferenças estatísticas entre os momentos pré-operatório e ao final de seis meses. Conclusão: Este estudo demonstrou que a MMB apresentou bom perfil de liberação da droga, tendo sido bem tolerada, não acarretando riscos adicionais à EPNP no período de seis meses. Novos estudos farmacocinéticos com MMB, assim como a execução de ensaios clínicos controlados serão necessários para assegurar a aplicabilidade clínica destes resultados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.10.2012

  • How to cite
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    • ABNT

      SECCHES, Danilo José Lopes. Uso da mistura de Bevacizumabe com metilcelulose como tratamento adjuvante à esclerectomia profunda não penetrante: estudo de viabilidade. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. . Acesso em: 20 maio 2024.
    • APA

      Secches, D. J. L. (2012). Uso da mistura de Bevacizumabe com metilcelulose como tratamento adjuvante à esclerectomia profunda não penetrante: estudo de viabilidade (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Secches DJL. Uso da mistura de Bevacizumabe com metilcelulose como tratamento adjuvante à esclerectomia profunda não penetrante: estudo de viabilidade. 2012 ;[citado 2024 maio 20 ]
    • Vancouver

      Secches DJL. Uso da mistura de Bevacizumabe com metilcelulose como tratamento adjuvante à esclerectomia profunda não penetrante: estudo de viabilidade. 2012 ;[citado 2024 maio 20 ]

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