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Estruturação e padronização do banco de sangue para felinos no hospital veterinário da Universidade de São Paulo (2012)

  • Authors:
  • Autor USP: BOTTEON, KARIN DENISE - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VCI
  • Subjects: BANCOS DE SANGUE (VETERINÁRIA); GATOS (SANGUE); TRANSFUSÃO DE SANGUE (VETERINÁRIA)
  • Keywords: Anestesia; Anesthesia; Blood; Feline; Felinos; Sangue; Transfusão; Transfusion
  • Language: Português
  • Abstract: Nos últimos anos, registra-se um importante crescimento da população felina no Brasil semelhante ao que vem ocorrendo nos países desenvolvidos. Desta forma, houve uma elevação considerável do diagnóstico de doenças oncológicas e infecciosas em decorrência da maior sobrevida desta espécie. Consequentemente, os casos de anemias, coagulopatias e hipoproteinemias vem aumentando acompanhando esta evolução requisitando como tratamento suporte a transfusão sanguínea. As pesquisas na área de medicina transfusional nesta espécie são escassas no Brasil com ausência de artigos que documentem a implantação de bancos de sangue. Assim sendo, o projeto teve como objetivos: a viabilização do banco de sangue de gatos com a comparação de três métodos de coleta de bolsas de sangue em doadores felinos em sistema fechado, determinação dos grupos sanguíneos de raças puras e sem raça definidas de gatos domésticos mais comuns no Estado de São Paulo e avaliação do protocolo de sedação para doadores felinos. Para determinação do método de coleta foram empregados 45 gatos doadores de diferentes raças distribuídos aleatoriamente em três grupos de 15 animais cada. Nos animais do Grupo 1 a coleta de sangue foi realizada através de kit comercial importado com sistema de seringa; no Grupo 2 a coleta de sangue foi realizada pelo método gravitacional empregando-se para tanto bolsas de sangue manufaturadas a partir de bolsas destinadas a transferência de sangue humano e no Grupo 3 empregou-se a mesmametodologia do Grupo 2, mas com uso do aparelho a vácuo. Os diferentes grupos foram cotejados quanto ao tempo para realização de cada coleta, valor de hematócrito e de pressão arterial antes e depois da coleta, e praticidade do sistema. Em relação à tipagem sanguínea foram utilizados 220 gatos e a análise do tipo sanguíneo foi realizada por meio do teste de aglutinação rápida em cartão importados (Rapid Vet, DMS laboratories). Para a sedação dos doadores empregou-se protocolo composto pela associação de acepromazina, diazepam e midazolam administrados pela via intramuscular. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística. Como resultados verificou-se que a melhor técnica de coleta de sangue no que tange a praticidade de coleta foi o sistema de coleta com seringa, principalmente pela disponibilidade de materiais semelhantes nacionais, permitindo a montagem e esterilização do sistema sem necessidade de importação. A associação proposta para a sedação não acarretou diminuição significativa da pressão arterial com exceção no grupo de animais nos quais se empregou o aparelho a vácuo (grupo 3) para a retirada de sangue nos quais se verificou valores significativamente menores de pressão arterial quando comparados ao grupo 2. Tanto a frequência cardíaca quanto a respiratória, mantiveram-se estáveis durante o estudo. O grau de sedação obtido foi considerado adequado para a manipulação dos animais permitindo a doação de sangue excetuando-se 5 animais, excluídos do estudo.Com relação a tipagem sanguínea verificou-se que 204 gatos (92,7% ) eram do tipo A, 14 gatos (6,4%) eram do tipo B e apenas 2 gatos (0,9% ) do tipo AB. Os gatos sem raça definida demonstraram prevalência de 95% (62/65) de sangue do tipo A e 5% (3/65) do tipo B. Entre as raças testadas, os da raça Ragdoll foram os que apresentaram maior prevalência do tipo sanguíneo B e AB (16,7% ou 3/18 e 5,5% ou 1/18, respectivamente). Os gatos da raça Persa tiveram prevalência de 7,6 % (4/53) do sangue tipo B e 92,4% (49/53) do sangue tipo A, enquanto que os gatos da raça Maine Coon apresentaram prevalência do tipo B de 6,9% (4/58) e AB 1,7% (1/58). Os gatos da raça Britsh Shorthair, tiveram 100% (26/26) de prevalência do tipo A. Estes dados enfatizam a necessidade da realização da tipagem sanguínea, tendo-se em vista a importante diferença entre as raças
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.12.2012
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      BOTTEON, Karin Denise. Estruturação e padronização do banco de sangue para felinos no hospital veterinário da Universidade de São Paulo. 2012. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24042013-173536/. Acesso em: 19 maio 2024.
    • APA

      Botteon, K. D. (2012). Estruturação e padronização do banco de sangue para felinos no hospital veterinário da Universidade de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24042013-173536/
    • NLM

      Botteon KD. Estruturação e padronização do banco de sangue para felinos no hospital veterinário da Universidade de São Paulo [Internet]. 2012 ;[citado 2024 maio 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24042013-173536/
    • Vancouver

      Botteon KD. Estruturação e padronização do banco de sangue para felinos no hospital veterinário da Universidade de São Paulo [Internet]. 2012 ;[citado 2024 maio 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24042013-173536/

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