Expressão da proteína cicloxigenase-2 no estriado de camundongos parkinsonianos tratados com L-DOPA (2013)
- Authors:
- Autor USP: FRACASSO, DANIELLE DE OLIVEIRA TAVARES - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RNP
- Subjects: FÁRMACOS (ANTAGONISTAS E INIBIDORES); DISCINESIAS; NEUROLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Estudos recentes demonstram que a inflamação desempenha um papel importante nos movimentos involuntários anormais que ocorrem como consequência do tratamento crónico por meio do precursor de dopamina 3,4-di-hidroxifenil-L-alanina (L-DOPA) na doença de Parkinson. A corticosterona, inibidor da atividade da cicloxigenase (COX), diminuiu a discinesia induzida por LDOPA em roedores com depleção dopaminérgica unilateral. Entre muitos fatores inflamatórios encontrados no cérebro parkinsoniano, a isoforma induzivel da cicloxigenase-2 (COX-2) é uma enzima critica no mecanismo de inflamação do sistema nervoso central. O objetivo geral do presente estudo foi investigar se a lesão dopaminérgica unilateral por microinjeção da neurotoxina 6-hidroxidopamina no estriado de camundongos induzia deficiências motores, juntamente com a expressão da enzima COX-2. Além disso, foi avaliado se o tratamento de animais hemiparkinsonianos com o precursor de dopamina a L-DOPA, com manifestação de movimentos involuntários anormais, modificava esta expressão. Foram utilizadas duas intensidades de lesão de neurônios dopaminérgicos, procurando determinar a especificidade e a magnitude do efeito sobre a expressão da enzima COX-2. Para avaliação do comportamento foram utilizados o teste do cilindro, o teste de comportamento rotatório induzido por anfetamina e a análise de movimentos involuntários anormais induzidos por L-DOPA. Nos animais controle e lesados foram analisadas as consequências celulares da lesão e do tratamento por meio da imunohistoquimica para tirocina hidroxilase (TH) e da enzima COX-2, utilizando-se anticorpos especificas. A lesão unilateral de terminais e neurônios dopaminérgicos induziu além de alterações na resposta motora dos animais, redução de terminais dopaminérgicos, o que permitiu a visualização de neurônios imunopositivos para a proteína TH no estriado, na região da lesão. A lesão resultou em modificaçõescelulares no estriado denervado, revelando a expressão de neurônios COX-2 positivos. O tratamento crónico com LDOPA aumentou a expressão da proteína COX -2 no estriado. A expressão neuronal das proteínas TH e COX-2 mostrou correlação positiva com a intensidade da lesão. Nossos resultados sugerem que a presença de neurônios COX-2 imunorreativos no estriado pode estar relacionado à resposta de longa duração da L-DOPA em camundongos hemiparinsonianos, no desenvolvimento de circuitos estritais anormais e no surgimento das discinesias induzds por L-DOPA
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2013
- Data da defesa: 28.05.2013
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ABNT
FRACASSO, Danielle de Oliveira Tavares. Expressão da proteína cicloxigenase-2 no estriado de camundongos parkinsonianos tratados com L-DOPA. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 31 maio 2024. -
APA
Fracasso, D. de O. T. (2013). Expressão da proteína cicloxigenase-2 no estriado de camundongos parkinsonianos tratados com L-DOPA (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Fracasso D de OT. Expressão da proteína cicloxigenase-2 no estriado de camundongos parkinsonianos tratados com L-DOPA. 2013 ;[citado 2024 maio 31 ] -
Vancouver
Fracasso D de OT. Expressão da proteína cicloxigenase-2 no estriado de camundongos parkinsonianos tratados com L-DOPA. 2013 ;[citado 2024 maio 31 ]
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