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Atividade da fosfoetanolamina sintético na carcinogênese de cólon experimental (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: AZEVEDO, LUCAS RIBEIRO DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Subjects: NEOPLASIAS COLORRETAIS; FOSFOLIPÍDEOS
  • Language: Português
  • Abstract: O cancer colorretal (CCR) é a segunda maior causa de morte por cancer no ocidente. Poucos casos são diagnosticados em estágios precoces e os tratamentos disponíveis normalmente não erradicam completamente o tumor. O CCR apresenta uma longa história natural de transição, de criptas normais a adenoma e então adenocarcinoma, abrindo uma grande oportunidade para estratégias de prevenção e intervenção. Infiltrados de células inflamatórias estão associados às diversas etapas da tumorigênese. A inflamação, dependendo da composição das populações de células infiltrantes e do estágio do desenvolvimento tumoral, pode tanto inibir quanto estimular o crescimento do tumor. A busca por mediadores capazes de modular o microambiente tumoral é de importancia vital para o delineamento de eficientes estratégias terapêuticas anti-cancer. Embora estudos anteriores tenham demonstrado efeitos anti-tumorais promissores da fosfoetanolamina sintética (PEA), seus efeitos sobre os componentes da resposta imune não são conhecidos. No presente trabalho, utilizando modelo experimental de carcinogênese de cólon induzida por MNNG, estudamos os efeitos de PEA sobre o microambiente tumoral nos estágios iniciais e mais tardias da oncogênese colônica. O tratamento com PEA resultou na redução do volume do cólon afetado por tumores, associado à redução no número de células tumorais em proliferação e aumento de apoptose. No microambiente tumoral, o tratamento induziu aumento no número de linfócitos T CD4+ e T CD8+, além de expressivo aumento no número de macrófagos MI em contraste com a redução na quantidade de macrófagos M2. As mudanças no perfil do infiltrado inflamatório associado ao tumor foram acompanhadas de mudanças significativas na expressão de mediadores imunológicos no microambiente tumoral. Em resposta ao tratamento, observamos diminuição da expressão de COX-2, VEGF, MMP-9 e daprodução das citocinas antiinflamatórias IL-10 e TGF-‘beta’ e concomitante aumento da produção das citocinas próinflamatórias IL-1, IL-6, IL-12, TNF-‘alfa’ e IFN-‘gama’. Estes resultados fornecem indícios de que a PEA é capaz de impedir o crescimento tumoral, possivelmente pela indução da morte seletiva de células tumorais e pela modulação do microambiente tumoral de forma a favorecer a formação de um ambiente pró-inflamatório propício à ativação de respostas imunes antitumorais
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.05.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      AZEVEDO, Lucas Ribeiro de. Atividade da fosfoetanolamina sintético na carcinogênese de cólon experimental. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Azevedo, L. R. de. (2013). Atividade da fosfoetanolamina sintético na carcinogênese de cólon experimental (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Azevedo LR de. Atividade da fosfoetanolamina sintético na carcinogênese de cólon experimental. 2013 ;[citado 2024 maio 12 ]
    • Vancouver

      Azevedo LR de. Atividade da fosfoetanolamina sintético na carcinogênese de cólon experimental. 2013 ;[citado 2024 maio 12 ]

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