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Osteotomia varizante do terço distal do Fêmur: análise biomecanica de diferentes métodos de fixação (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: BATISTA, BRUNO BELLAGUARDA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: FÊMUR; OSTEOARTRITE DO JOELHO; OSTEOTOMIA; BIOMECÂNICA (TESTES)
  • Language: Português
  • Abstract: A osteotomia varizante do fémur é uma opção terapêutica bastante aceita para pacientes com genuvalgo e degeneração do compartimento lateral do joelho. O objetivo desta cirurgia é o desviar o eixo mecânico medialmente, retirando a sobrecarga mecanica sobre o compartimento lateral do joelho. Teécnicas com cunha de fechamento e de abertura são utilizadas para a realização deste tipo de osteotomia. A limitação das técnicas envolvendo cunha de abertura encontra-se na cortical oposta, que atua como dobradiça e cuja integridade é essencial para manter a estabilidade do conjunto osso-implante, evitando a perda de correção obtida no intra-operatório. Recentemente desenvolveu-se um novo tipo de implante, com estabilidade angular, a placa Tomofix® com o objetivo de superar o problema da quebra da cortical oposta. Embora implantes bloqueados, com estabilidade angular, sejam adequados para osteotomias com cunha de abertura, o seu uso não é acessível a grande maioria dos hospitais brasileiros, tornando a pesquisa em torno de métodos convencionais de fixação para este fim bastante oportuna. Este estudo compara propriedades in vitro de placas bloqueadas com estabilidade angular e placas convencionais. Nossa hipótese é a de que implantes de baixo custo, uma vez aplicados em conformidade com principias de osteossintese promovem estabilidade e rigidez adequada à fixação de osteotomias com cunha de abertura. Modelos de osteotomias foram criados em 144 fêmures artificiais, e os grupos divididos de acordo com três variáveis: o tipo de implante (placa lamina 95º® de 5 e de 7 orifícios, DCS®, Tomofix®, e LISS®), com a integridade da cortical oposta (cortical integra, Cl; cortical rompida, CR; com a presença ou não de um parafuso fixando a cortical oposta cortical rompida fixada com parafuso esponjoso 6,5mm). Ensaios de compressão axial e de torção estáticos utilizando equipamentos INSTROM®foram realizados no laboratório de Bioegenharia da FMRP-USP. Estando a cortical integra, a placa LISS® foi a que promoveu a maior rigidez à compressão axial, e torcional (p<0,05). A placa Tomofix®, apresentou menor rigidez a compressão axial e a torção em situações de instabilidade da cortical oposta, quando comparada a placas convencionais e a placa LISS® (p<0,05) Nesta condição a placa lamina 95º® de 7 orifícios apresentou a maior rigidez à torção (p<0,05). Com o parafuso esponjoso fixando a cortical oposta da osteotomia, todos os modelos melhoraram a rigidez tanto à compressão axial, quanto à torção. O parafuso de estabilização medial foi eficaz no incremento da rigidez do conjunto osso implante
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 31.10.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      BATISTA, Bruno Bellaguarda. Osteotomia varizante do terço distal do Fêmur: análise biomecanica de diferentes métodos de fixação. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. . Acesso em: 15 maio 2024.
    • APA

      Batista, B. B. (2013). Osteotomia varizante do terço distal do Fêmur: análise biomecanica de diferentes métodos de fixação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Batista BB. Osteotomia varizante do terço distal do Fêmur: análise biomecanica de diferentes métodos de fixação. 2013 ;[citado 2024 maio 15 ]
    • Vancouver

      Batista BB. Osteotomia varizante do terço distal do Fêmur: análise biomecanica de diferentes métodos de fixação. 2013 ;[citado 2024 maio 15 ]

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