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Programa Educativo com Seguimento por Telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: FURUYA, REJANE KIYOMI - INTER - ENFERMA
  • Unidade: INTER - ENFERMA
  • Subjects: EDUCAÇÃO EM SAÚDE (ENFERMAGEM); TELEFONIA; CORONARIOPATIA; ENSAIO CLÍNICO; ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução. A intervenção coronária percutânea (ICP) é um dos tratamentos para pacientes com doença arterial coronária (DAC). Essa intervenção deve ser acompanhada de outras medidas terapêuticas com o intuito de reduzir as incapacidades e o risco de novos eventos coronários; de controlar a progressão da doença; e de melhorar a qualidade de vida. Essas medidas compreendem a prevenção secundário da DAC e estão, principalmente, relacionadas às mudanças no estilo de vida para o manejo de fatores de risco para DAC. O cantata por telefone tem sido utilizado por profissionais da área da saúde para o seguimento do paciente e da família no cuidado com diversas condições crónicas, incluindo a DAC. Objetivo. Desenvolver, implementar e avaliar um programa educativo com seguimento por telefone, durante o período de quatro meses após a alta hospitalar, para pacientes submetidos à ICP com o objetivo de melhorar o estado de saúde percebido, a autoeficácia, a adesão aos medicamentos e o estado emocional desses pacientes, bem como comparar desfechos do Programa Educativo com os de serviços de rotina hospitalar. Método. Ensaio clínico controlado e aleatorizado, realizado no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A amostra deste estudo foi constituída pelos pacientes submetidos à primeira ICP, entre agasto de 2011 e junho de 2012. Os participantes foram aleatorizados para o Programa Educativo com Seguimento por Telefone (grupo intervenção [GI]: 30 participantes) ou cuidado conforme a rotina da instituição (grupo controle [GC]: 30 participantes). O referencial teórico que fundamentou o Programa Educativo aplicado neste estudo foi o construto de autoeficácia, presente na Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura. O desfecho principal foi o estado de saúde percebido, avaliado pelo Medical Outcomes Survey 36- Item Short Form (SF-36), e os desfechos secundários forama autoeficácia avaliada pela Escala de Autoeficácia Geral Percebida, a adesão aos medicamentos por meio do instrumento Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT) e o estado emocional (ansiedade e depressão) avaliado pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os desfechos foram avaliados antes do procedimento (T0) e seis meses após a ICP (T1). A análise foi por análise descritiva, análise de variância para medidas repetidas, teste de Qui-quadrado e risco relativo com intervalo de confiança de 95%. O nível de significância foi de 0,05. Este ensaio clínico foi registrado sob o número NCT01341093. Resultados. Na avaliação do estado de saúde percebido, com um nível de significância de 0,05, nenhuma interação (tempo e grupo) ou grupo foi esteticamente Dignificante, mas houve interação entre tempo e grupo com valores de nível de significância entre 0,05 e 0,10 no Sumário do Componente Mental (p=0,08) e no domínio Aspectos Emocionais (p=0,07) e melhora no domínio Aspectos Sociais no Gl (p=0,10). Na avaliação da autoeficácia, não houve diferenças entre os grupos ou tempos. Houve alta percentagem de participantes que relataram adesão aos medicamentos nos tempos T0 e T1, nos dois grupos (mais de 90% inicial e no seguimento). Na avaliação da ansiedade, seis meses após a ICP, houve aumento de não-caso de ansiedade no Gl e diminuição no GC, e a associação entre as variáveis foi estatisticamente Dignificante (p=0,04). Ao final do seguimento, o risco relativo do Gl de ser não-caso de ansiedade foi de 1,6 (intervalo de confiança [IC] de 95%=1,0 a 2,4) quando comparado com o GC. Em relação à depressão, não houve evidência de diferenças no percentual de pacientes não caso de depressão entre os grupos (Gl e GC), tanto na internação como no seguimento. Ao final do seguimento, o risco relativo do Gl de ser não-caso de depressão foi de 0,8 (intervalo de confiança[IC] de 95%=0,6 a 1,1), quando comparado com o GC. Conclusão. O Programa Educativo com Seguimento por Telefone é uma intervenção promissora para melhorar o estado de saúde percebido e para reduzir a ansiedade de pacientes submetidos à ICP. Pode ser necessário aperfeiçoar a intervenção para que haja efeitos na autoeficácia e na depressão. Os instrumentos para medidas de autoeficácia e de adesão aos medicamentos precisam ser melhorados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.08.2013
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      FURUYA, Rejane Kiyomi. Programa Educativo com Seguimento por Telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-08012014-150116/. Acesso em: 28 abr. 2024.
    • APA

      Furuya, R. K. (2013). Programa Educativo com Seguimento por Telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-08012014-150116/
    • NLM

      Furuya RK. Programa Educativo com Seguimento por Telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado [Internet]. 2013 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-08012014-150116/
    • Vancouver

      Furuya RK. Programa Educativo com Seguimento por Telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado [Internet]. 2013 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-08012014-150116/

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