Biomateriais binários de quitosana/amido e quitosana/gelatina em L-ácido lático (2014)
- Authors:
- Autor USP: DENARI, NIZIA SOPHIA MAYER - IQSC
- Unidade: IQSC
- Subjects: QUITOSANA; GELATINA; AMIDO; REOLOGIA
- Keywords: BETA-QUITINA
- Language: Português
- Abstract: Derivada da quitina, a quitosana apresenta aplicações que variam desde a liberação controlada de fármacos, a filmes de revestimento comestível, biomaterial, lentes de contato. A utilização da beta-quitina para obter a quitosana é vantajosa, pois apresenta-se menos alergênica e mais reativa que a alfa-quitina. A combinação da quitosana com outros materiais pode proporcionar materiais com diferentes propriedades e neste trabalho foram estudadas as misturas de quitosana/gelatina e quitosana/amido, solubilizadas em L-ácido lático. Técnicas como FT-IR, termogravimetria, absorção de água, ensaios de DMA no modo tração e análises reológicas foram usadas em ambas as misturas nas proporções 2:1, 1:1 e 1:2. Os espectros FT-IR mostraram que nos géis e filmes ocorreu interação eletrostática entre os componentes. A termogravimetria mostrou que há diminuição da estabilidade térmica dos componentes quitosana e gelatina quando em presença do L-ácido lático, mas o amido pouco foi afetado pela presença do L-ácido lático. Para os filmes, tanto no caso de quitosana/gelatina quanto no caso quitosana/amido, as misturas mais estáveis termicamente são as que contêm maior quantidade de gelatina ou amido. Isso mostra que é favorável a adição de gelatina ou amido à quitosana quando se deseja maior resistência à temperatura. O aumento da concentração de gelatina ou amido nos filmes de quitosana em L-ácido lático aumentou a absorção de água, o que possibilita a aplicação como suporte na liberação controlada de fármacosOs ensaios de DMA no modo tração mostraram que o aumento da quantidade de gelatina ou amido nos filmes torna estes mais frágeis. A mistura dos polímeros em diferentes proporções na formação dos géis mostrou que os géis de quitosana/amido adquiriram características de gel em menores frequências que os géis de quitosana/gelatina. O aumento da concentração de gelatina aumenta a temperatura de gelificação, mas para os géis de quitosana/amido nenhum efeito foi observado. Em relação à viscosidade, a gelatina mostrou comportamento newtoniano e as amostras de quitosana e as misturas apresentaram comportamento pseudoplástico, tanto em L-ácido lático como em ácido acético. Os valores de energia de ativação (Ea) de fluxo calculados para quitosana/gelatina e quitosana/amido aumentaram com o conteúdo de quitosana. Os géis de quitosana/amido apresentaram menor Ea que os géis de quitosana/gelatina, apresentando, portanto, maior facilidade para fluir. Os valores de Ea de fluxo para os géis em L-ácido lático são menores que os obtidos para géis em ácido acético. O ácido lático melhorou as propriedades dos géis em relação ao ácido acético, proporcinando filmes mais flexiveís para a liberação controlada de fármacos e géis mais fáceis de deslizar na pele
- Imprenta:
- Publisher place: São Carlos
- Date published: 2014
- Data da defesa: 28.03.2014
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ABNT
DENARI, Nízia Sophia Mayer. Biomateriais binários de quitosana/amido e quitosana/gelatina em L-ácido lático. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2014. . Acesso em: 30 abr. 2024. -
APA
Denari, N. S. M. (2014). Biomateriais binários de quitosana/amido e quitosana/gelatina em L-ácido lático (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. -
NLM
Denari NSM. Biomateriais binários de quitosana/amido e quitosana/gelatina em L-ácido lático. 2014 ;[citado 2024 abr. 30 ] -
Vancouver
Denari NSM. Biomateriais binários de quitosana/amido e quitosana/gelatina em L-ácido lático. 2014 ;[citado 2024 abr. 30 ]
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