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Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: PIMENTA, MARCELA MALVINI - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VCM
  • Subjects: DOENÇAS DO SISTEMA UROGENITAL EM ANIMAL (ESTUDO); EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA (ESTUDO); ESTUDOS TRANSVERSAIS (VETERINÁRIA); GATOS (PATOLOGIA); NEFROLITÍASE ANIMAL
  • Keywords: Cálculo renal; Cálculo ureteral; Cats; Doença renal crônica; Gatos; Kidney chronic disease; Nephrolithiasis; Ureterolithiasis
  • Language: Português
  • Abstract: Mais do que uma realidade na clínica de felinos, os cálculos renais em gatos tornaram-se motivo de grande preocupação para a especialidade. Em contraste aos cálculos de estruvita encontrados frequentemente na vesícula urinária, os cálculos de oxalato de cálcio (CaOx), localizados em rins e ou ureteres passaram a compor um novo perfil da urolitíase. Foi realizado um estudo clínico transversal com 96 gatos com o objetivo de determinar a ocorrência de cálculos de origem renal (nefrolitíase e ureterolitíase) em gatos portadores de DRC e uma possível associação entre essas duas doenças. Destes pacientes, 24 foram excluídos por não atenderem os critérios necessários para classificação entre os grupos. Assim, 72 gatos portadores de DRC foram divididos em dois grupos, DRC com evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase (n=47), e DRC sem evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase (n=25). Os grupos mostraram homogeneidade em relação à classificação da DRC segundo os estágios propostos pela IRIS - International Renal Interest Society (p= 0,5613), como também em relação à idade (p=0,274). Contudo, os gatos classificados no estágio II da DRC foram os mais representados em ambos os grupos. Apesar disso, os pacientes portadores de nefrolitíase e ou ureterolitíase apresentaram maiores indícios de lesão renal, demarcados por uma diferença estatisticamente relevante da densidade urinária (p= 0,013) e do dimensionamento renal. O tamanho do rim direito e esquerdo diferiu estatisticamenteentre os dois grupos. No que tange ao seu comprimento em relação ao plano longitudinal, o tamanho do rim direito foi de 3,25cm e 3,61cm entre os gatos com cálculo e sem cálculo respectivamente (p= 0,009). De forma semelhante, houve diferença entre os grupos em relação ao tamanho do rim esquerdo (p=0,048), em que o volume médio do grupo com cálculo foi de 3,21 cm e do grupo sem cálculo 3,69 cm. O paratormônio intacto (PTHi) foi avaliado em todos os animais, assim como as concentrações plasmáticas de cálcio total, cálcio iônico, fósforo e potássio. Não houve evidências de diferença entre os grupos para nenhum desses parâmetros. Entretanto, as medianas dos valores de cálcio ionizado foram próximas ao limite superior da normalidade nos dois grupos (1,39 mmol/ L). As proporções entre os grupos em relação à concentração de bicarbonato sanguíneo (HCO3-) foram distintas (p=0,037), entretanto, sem significado clínico. A creatinina urinária, assim como a razão cálcio: creatinina urinária e a fração de excreção urinária de cálcio (FECa) mostraram-se alteradas entre os grupos, com valores de p=0,039, p=0,037 e p=0,043, respectivamente. Apesar da ocorrência de bacteriúria ter sido um fator comum aos gatos com cálculo e sem cálculo (p=0,162), a confirmação de infecção por meio de cultura urinária ocorreu em apenas 4/47 gatos do grupo com cálculo e 2/25 gatos do grupo sem cálculo (p=1,00). Além disso, foi mensurada a pressão arterial, que se manteve inalterada diante a comparação entre ogrupo com DRC e a presença de nefrolitíase e ou ureterolitíase e o grupo com DRC sem evidências de nefrolitíase e ou ureterolitíase. Houve forte evidência de que os gatos alimentados apenas por dieta seca apresentaram maior tendência a formar cálculo (p=0,052). Outros 23 gatos desprovidos de DRC e de cálculo compuseram um grupo complementar, possibilitando o aprofundamento deste estudo. Os resultados obtidos reforçam a alta prevalência de nefrolitíase e ureterolitíase em gatos com DRC. Independente de constituir uma causa ou consequência da DRC, os gatos portadores de cálculo apresentaram indícios de maior comprometimento renal
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.07.2013
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      PIMENTA, Marcela Malvini. Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo. 2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09122013-143015/. Acesso em: 20 maio 2024.
    • APA

      Pimenta, M. M. (2013). Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09122013-143015/
    • NLM

      Pimenta MM. Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo [Internet]. 2013 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09122013-143015/
    • Vancouver

      Pimenta MM. Ocorrência de cálculo renal e/ou ureteral em gatos com doença renal crônica atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo [Internet]. 2013 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-09122013-143015/

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