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Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: CORBI, INAIARA SCALÇONE ALMEIDA - EERP
  • Unidade: EERP
  • Sigla do Departamento: ERG
  • Subjects: ANTICOAGULANTES; QUALIDADE DE VIDA; EDUCAÇÃO EM SAÚDE; ADESÃO À MEDICAÇÃO
  • Keywords: Ansiedade; Anticoagulantes; Anticoagulants; Anxiety; Autoeficácia; Depressão; Depression; Health Education; Medication adherence; Quality of life; Self Efficacy
  • Language: Português
  • Abstract: Estudo experimental com designação aleatória em dois grupos (Intervenção ou Controle) que avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde e a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes que internaram para o ajuste da dosagem do anticoagulante oral, segundo a participação em um programa educativo (Grupo Intervenção - GI) ou cuidado de rotina (Grupo Controle - GC). Os grupos também foram comparados segundo a autoeficácia geral e presença de sintomas de ansiedade e de depressão em dois momentos: na internação (T1) e dois meses após a alta hospitalar (T2). O estudo foi desenvolvido em um hospital público do interior do Estado de São Paulo, de março de 2011 a dezembro de 2012. Foram considerados elegíveis para o estudo 113 pacientes, aleatorizados em GC (n=58) e GI (n=55). A aleatorização foi realizada após a estratificação pelo The Outpatient Bleeding Risk Index conforme o risco de sangramento (baixo, médio e alto risco). Os pacientes que participaram do programa educativo receberam orientações individualizadas, com uso de materiais ilustrativos na internação. Após a alta as orientações eram feitas por contatos telefônicos realizados na primeira e quarta semanas. Para a avaliação das variáveis de interesse foram utilizadas as versões validadas para o português do Brasil dos instrumentos Duke Anticoagulation Satisfaction Scale, Medidas de Adesão ao Tratamento, Hospital Anxiety and Depression Scale e General Perceived Self-Efficacy Scale. Ao final dos dois meses de seguimento, completaram o seguimento 44 participantes no GC (75,8% dos participantes em T1) e 38 no GI (69,1%). Os dados foram avaliados por estatística descritiva e de comparação das médias das variáveis de interesse entre os grupos (t de Student independente) e intragrupos (teste t de Student pareado), na internação e dois meses após a alta. O nível de significância adotado foi de 0,05. Na comparaçãodos grupos de pacientes que completaram ou não o seguimento, verificamos semelhanças sociodemográficas, clínicas e relacionadas à terapia de anticoagulação oral. Essas semelhanças também foram observadas ao compararmos os grupos, controle e intervenção, durante a internação. Com relação à qualidade de vida relacionada à saúde, adesão ao tratamento, sintomas de ansiedade e depressão e autoeficácia, os resultados obtidos constatam semelhanças entre GC e GI tanto em T1 quanto em T2, não confirmando as hipóteses do nosso estudo para T2. Em T2, não foi possível confirmar as diferenças entre as medidas de QVRS (p=0,65), adesão (p =0,89), ansiedade (p=0,20), depressão (p=0,27) e autoeficácia (p=0,65), considerando a participação no programa educativo. Diante dos resultados obtidos no presente estudo concluímos que para os pacientes que já possuem a experiência anterior do uso do anticoagulante oral a estratégia educativa utilizada não foi eficiente para melhorar as variáveis respostas escolhidas. Esse resultado, do ponto de vista clínico, tem uma relevante importância para os profissionais da saúde que assistem esta população de usuários de anticoagulantes orais. Nossa afirmação se pauta no conhecimento produzido por estudo anterior realizado pelo nosso grupo de pesquisa, o qual obteve resultados estatisticamente significantes e melhores para o grupo intervenção. Ao compararmos as populações dos dois estudos, ambos realizados na mesma instituição hospitalar, temos/percebemos que há diferença entre elas apenas na variável tempo de uso do medicamento. Assim, o profissional deve considerar que o tempo que o paciente faz uso do medicamento é um fator decisivo na escolha da estratégia educativa que deverá utilizar
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.01.2014
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      CORBI, Inaiara Scalçone Almeida. Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22052014-163837/. Acesso em: 15 maio 2024.
    • APA

      Corbi, I. S. A. (2014). Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22052014-163837/
    • NLM

      Corbi ISA. Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 15 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22052014-163837/
    • Vancouver

      Corbi ISA. Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 15 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22052014-163837/


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