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Respostas do tecido ósseo ao treinamento de alto impacto: estudo experimental em ratas submetidas ao modelo de suspensão pela cauda (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: YANAGIHARA, GABRIELA REZENDE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: BIOMECÂNICA; TREINAMENTO FÍSICO; OSTEOPATIAS METABÓLICAS; OSSO E OSSOS
  • Language: Português
  • Abstract: Os exercícios de alto impacto são considerados os mais benéficos para o osso. O presente estudo teve o objetivo de verificar quais efeitos um pré-treino de 2 semanas antes da suspensão de cauda, associado ou não ao treinamento durante 3 semanas de suspensão, exerce sobre o tecido ósseo. 50 ratas wistars foram utilizadas, divididas em 5 grupos: T/ST (Animais treinados antes e durante a suspensão), T/S (Animais treinados antes da suspensão), L/ST (Animais treinados durante a suspensão), L/S (Animais suspensos sem treinar) e L/L (Animais livres). O protocolo de exercício de alto impacto consistiu em 20 saltos por dia, 5 dias por semana e o tempo total em semanas de treino variou para cada grupo experimental. Durante o período de experimento, as ratas foram avaliadas clinicamente Após o período experimental, as ratas foram mortas por doses excessivas de anestésico e foi feita a análise bioquímica do sangue, analisando valores séricos de Osteocalcina, TRAP e IGF-1. Foram realizadas as análises morfométrica (peso e comprimento), densitometria óssea através do DXA, análise mecânica do osso trabecular e cortical e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa SPSS (EUA versão 17.0). O peso corporal durante o período experimental foi crescente a cada semana e semelhantes entre os grupos até o período em que as ratas foram suspensas. Após a suspensão as ratas L/L tiveram peso maior do que as ratas suspensas e o grupo L/S teve peso menor do que os grupos T/ST e L/ST. Ao final do experimento apenas o grupo L/S teve peso inferior ao grupo L/L. Clinicamente, foi possível observar que os animais que começaram o treino antes de serem suspensos tiveram indicativos de estresse por um período menos prolongado do que os demais grupos. Os valores de Osteocalcina foram superiores para o grupo L/L comparado aos grupos T/ST e T/S. Os valores de TRAP forammaiores para o grupo T/S comparado aos grupos L/S e L/L (p<0,02) e maiores no grupo L/ST comparado ao grupo L/S (p<0,05). Os valores de IGF-1 foram menores para o grupo L/S comparado aos grupos T/S e L/S T e maiores no grupo L/L comparado ao grupo L/S T (p<0,05). Morfometricamente, o peso dos fêmures não foi diferente entre os grupos. As tíbias direitas do grupo T/S foram mais leves do que as do grupo T/ST e as do grupo L/S foram mais leves do que as do grupo T/S T, L/S T e L/L (p<0,03). As tíbias esquerdas do grupo L/S foram mais leves do que as dos grupos L/ST e L/L. O comprimento femoral foi diferente entre os grupos, sendo o grupo T/S maior do que o do grupo T/ST, o grupo L/L maior do que os grupos T/ST, L/S T e L/S e o grupo T/ST menor do que os grupos T/S e L/L. O comprimento tibial não foi diferente entre os grupos. A DMO proximal do fêmur e da tíbia foi maior no grupo T/S T, L/S T e L/L comparados aos grupos T/S e L/S. A Força Máxima do fêmur foi maior nos grupos T/ST e L/L comparados aos grupos T/S e L/S e a Rigidez dos fêmures não foi diferente entre os grupos. A Força Máxima e Rigidez da Tíbia foram maiores nos grupos T/ST, L/S T e L/L comparados aos grupos T/S e L/S. Menor porcentagem de espaço trabecular foi encontrada no grupo T/ST, seguidos dos grupos L/S T, L/L, T/S e L/S. Quanto à porcentagem de espaço trabecular da tíbia, o menor foi encontrado no grupo T/ST. Os resultados sugerem que o treinamento físico durante a suspensão é benéfico para o tecido ósseo prevenindo os efeitos deletérios causados pela hipoatividade. Entretanto, um pré-treino de 2 semanas associado ao treino durante a suspensão demonstra resultados superiores para DMO, resistência mecânica e microestrutura óssea
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.03.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      YANAGIHARA, Gabriela Rezende. Respostas do tecido ósseo ao treinamento de alto impacto: estudo experimental em ratas submetidas ao modelo de suspensão pela cauda. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 10 maio 2024.
    • APA

      Yanagihara, G. R. (2014). Respostas do tecido ósseo ao treinamento de alto impacto: estudo experimental em ratas submetidas ao modelo de suspensão pela cauda (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Yanagihara GR. Respostas do tecido ósseo ao treinamento de alto impacto: estudo experimental em ratas submetidas ao modelo de suspensão pela cauda. 2014 ;[citado 2024 maio 10 ]
    • Vancouver

      Yanagihara GR. Respostas do tecido ósseo ao treinamento de alto impacto: estudo experimental em ratas submetidas ao modelo de suspensão pela cauda. 2014 ;[citado 2024 maio 10 ]


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