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Perfil plasmáticos de citocinas em mulheres com dor pélvica crônica (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: ROCHA, MARCELO GONDIM - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: PELVE; DOENÇA CRÔNICA; ENDOMETRIOSE; CITOCINAS; INFLAMAÇÃO; RECEPTORES IMUNOLÓGICOS
  • Language: Português
  • Abstract: A dor pélvica crónica (DPC) é uma doença de alta prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos de diagnóstico são muitas vezes inadequados e, consequentemente, o tratamento e o seguimento das mulheres é bastante difícil. Várias doenças que se apresentam com dor crónica tem um perfil inflamatório, o que ainda não foi investigado para a DPC. Objetivo: quantificar os níveis de citocinas no plasma de mulheres com dor pélvica crónica secundário à endometriose e à síndrome miofascial. Métodos: 50 mulheres foram incluídas no estudo e divididas em 02 grupos: dor pélvica crónica e grupo controle 30 pacientes do primeiro grupo e 20 pacientes do segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram acompanhadas no Setor de Endoscopia e Dor pélvica e as pacientes do grupo controle eram acompanhadas no Setor de Contracepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Foi realizada a mensuração clínica da dor por uma escala unidimensional (EAV) e uma escala multidimensional (McGill). Escalas de ansiedade e depressão também foram preenchidas. Indivíduos com qualquer evidência de inflamação, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos que tomaram medicação para a dor, como analgésicos ou anti-inflamatórios foram convidados para pará-los 72 horas antes de entrar no estudo. Uma amostra de sangue foi coletada durante a consulta. Este material foi armazenado em tubo específico com anti - coagulante (EDTA e / ou heparina), processados de imediato no local para a separação de plasma e armazenado num freezer a -70 ° C . 26 citocinas que refletem os diferentes tipos de resposta imune, como Th1, Th2, Th17 e Treg foram avaliadas utilizando kits MILLIPLEX ® MAP Humano de citocinas/quimiocinas (Millipore). As citocinas foram analisadas num único ensaio. Resultados: Em nosso estudo, encontramosum aumento de cinco citocinas em mulheres com endometriose em comparação com aqueles sem DPC: GM -CSF, IL-2, IL-12 (p40), MIP1beta e TNF- alfa. Havia ainda uma citocina que mostrou uma tendência de crescimento, mas não foi estatisticamente significativo, o que foi a IL -12 (p70). Com relação à síndrome miofascial, encontramos um nível mais elevado de IL-1RA, quando comparado com o grupo de controle, bem como um nível elevado de IL - 7. Conclusão: Os níveis plasmáticos de GM -CSF, IL-2, IL-12 (p40), MIP- 1beta e TNF- alfa são elevados em mulheres com DPC secundárias à endometriose. Na síndrome miofascial, encontramos um maior nível de IL-1RA e IL-7, quando comparados aos pacientes sem DCP. Este fato pode ser considerado como uma opção no tratamento de pacientes com DPC, uma vez que pode ser utilizado como um marcador plasmático da doença, especialmente aquelas com endometriose. Por outro lado, a síndrome miofascial tem uma correlação pobre para citocinas plasmáticas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.06.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      ROCHA, Marcelo Gondim. Perfil plasmáticos de citocinas em mulheres com dor pélvica crônica. 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. . Acesso em: 03 jun. 2024.
    • APA

      Rocha, M. G. (2014). Perfil plasmáticos de citocinas em mulheres com dor pélvica crônica (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rocha MG. Perfil plasmáticos de citocinas em mulheres com dor pélvica crônica. 2014 ;[citado 2024 jun. 03 ]
    • Vancouver

      Rocha MG. Perfil plasmáticos de citocinas em mulheres com dor pélvica crônica. 2014 ;[citado 2024 jun. 03 ]

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