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Efeitos do ácido alfa-linolênico em modelo animal de resistência insulínica (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: GONÇALVES, NATáLIA BONISSI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: FISIOLOGIA; ÁCIDO LINOLEICO; OBESIDADE; INSULINA (RESISTÊNCIA); INFLAMAÇÃO; RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO; ESTRESSE
  • Keywords: ácido alfa-linolênico; alpha-linoleic acid; endoplasmic reticulum stress; estresse do retículo endoplasmático; inflammation; insulin resistance; obesity; resistência insulínica
  • Language: Português
  • Abstract: Diante da ausência de dados prévios, foi pretendido estabelecer uma correlação entre as possíveis modificações metabólicas e moleculares na resistência insulínica e inflamação em modelos animais de obesidade, induzida pela dieta, recebendo a suplementação de ômega 3/ALA. Além disto, pretendeu-se obter dados que permitam uma melhor elucidação dos mecanismos envolvidos na resistência insulínica neste modelo e um possível efeito preventivo da administração de ALA sobre este processo, podendo, desta forma, auxiliar no desenvolvimento de novas terapias. O objetivo do estudo foi demonstrar que a suplementação ALA reduz a resistência à insulina e a inflamação em modelo animal de obesidade. Foram divididos 40 camundongos machos (C57/BL6) em 4 grupos: controle (C), controle + ômega 3/ALA (CW), obesos (O) e obesas + ômega 3/ALA (OW). Por um período de oito semanas, os grupos O e OW receberam uma dieta hiperlipídica com 60% de lipídeos, enquanto o C e CW receberam ração padrão. Depois, os grupos CW e OW receberam suplementação de 10% de ômega 3/ALA liofilizado, extraído de semente de linhaça, diariamente, por mais 8 semanas. Observando os resultados, todos os grupos de animais tiveram o mesmo ganho de peso, assim como consumo alimentar, eficiência enérgica e eficiência alimentar. O uso do ALA diminuiu o peso da gordura subcutânea no grupo OW comparado ao O e manteve os valores semelhantes entre os outros grupos, no entanto, as comparações do peso do fígado, gordura epididimal, pâncreas e músculo gastrocnemio, foram semelhantes entre todos os grupos. Observou-se uma diminuição na resistência insulínica nos animais OW comparado ao O pelo teste de IPGTT, sendo a área sob a curva de glicose similar entre C e CW. Além disso, os níveis totais de gordura no fígado foram significativamente menores no CW e OW, em comparação com C e O, estes resultados são reforçados pelaanálise dos tecidos em avaliação histopatológica. Os níveis séricos de glicemia e insulina, ao final do estudo, mostraram uma redução importante em OW comparado a CW, porém, não foi observado diferenças entre os animais obesos suplementados ou não com ômega-3/ALA. Entretanto, quanto à avaliação de resistência insulínica pelo cálculo do HOMA IR, este mostrou-se menor comprando-se OW com O. Os níveis séricos de colesterol total e HDL foram maiores no grupo CW comparados ao C, sendo que os níveis de colesterol total foram menores, também, no grupo OW comparados ao O. No entanto, os valores de triglicérides séricos foram semelhantes entre todos os grupos, assim como valores de triglicérides hepáticos. Colesterol total hepático teve um aumento significativo entre OW e O. As dosagens séricas de IL1, IL6 e MCP1 mostraram uma redução importante em O comparadas com OW. Já quanto a IL17 e TNF, ambas foram equivalentes, nas comparações entre diferentes grupos. A avaliação da ativação do estresse do retículo endoplasmático mostrou que a proteína BIP teve um aumento importante tanto na comparação entre C e CW e também entre O e OW. A também chaperona HSP70 mostrou aumento significativo em ambas as comparações entre grupos, tanto em C e CW quanto em O e OW. GRP94 e IRE1 tiveram resultados semelhantes, sem diferenças entre os grupos, assim como a DAPK1. CHOP teve diminuição importante comparando-se C e CW, e O e OW. Em contrapartida, XBP1 teve diminuição importante na comparação entre os grupos C e CW. Por fim, a suplementação de ômega 3/ALA mostrou ser eficaz na prevenção de esteatose hepática, redução de resistência insulínica, diminuição do processo inflamatório, e redução da ativação do estresse do retículo endoplasmático em tecido hepático
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.08.2014
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      GONÇALVES, Natália Bonissi. Efeitos do ácido alfa-linolênico em modelo animal de resistência insulínica. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-03112014-075617/. Acesso em: 11 maio 2024.
    • APA

      Gonçalves, N. B. (2014). Efeitos do ácido alfa-linolênico em modelo animal de resistência insulínica (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-03112014-075617/
    • NLM

      Gonçalves NB. Efeitos do ácido alfa-linolênico em modelo animal de resistência insulínica [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-03112014-075617/
    • Vancouver

      Gonçalves NB. Efeitos do ácido alfa-linolênico em modelo animal de resistência insulínica [Internet]. 2014 ;[citado 2024 maio 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-03112014-075617/

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