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Ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses: potenciais e fragilidades para a promoção do desenvolvimento infantil (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, CECÍLIA FELIPE ABREU DA - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENS
  • Subjects: ENFERMAGEM; DESENVOLVIMENTO INFANTIL; FAMÍLIA; PROMOÇÃO DA SAÚDE; SAÚDE DA FAMÍLIA
  • Keywords: Child development; Family; Family Health; Health Promotion; HOME; HOME; Nursing
  • Language: Português
  • Abstract: Na primeira infância os cuidados e estímulos necessários ao crescimento e desenvolvimento global dos seres humanos, bem como os principais vínculos, são fornecidos pela família. Por isso, o ambiente domiciliar de cuidados merece atenção já que o mesmo exerce uma influência fundamental tanto para o desenvolvimento como para prejuízo dos potenciais. A presente pesquisa estudou o ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses de idade com o instrumento IT-HOME visando caracterizar a qualidade desse ambiente em um contexto de implementação da tecnologia Nossas Crianças: janelas de oportunidades. Objetivos: Caracterizar a inserção social e estrutura das famílias que receberam a intervenção do Projeto Janelas; 2. Caracterizar o ambiente domiciliar a partir do instrumento IT-HOME; 3. Discutir os potenciais e fragilidades das famílias no cenário do ambiente domiciliar. Método: Tratou-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa, por meio de entrevistas domiciliares com observação não participante e amostra randomizada. O cenário de estudo foi uma região do município de São Paulo. A população do estudo foi constituída por famílias que possuíam ao menos uma criança entre 12 e 24 meses de idade em sua composição e eram atendidas por equipes de Estratégia Saúde da Família que participaram da oficina de capacitação dos profissionais do Projeto Janelas. A análise de dados foi feita a partir do teste de Mann-Whitney para identificar a significância e buscar associação com as variáveis socioeconômicas das famílias.Resultados e Discussão: Foram entrevistadas 24 famílias, representando um total de 102 indivíduos. Dessas, 54% são do tipo nuclear completa; 33,3% quebrada e 12,5% expandida. Quanto às formas de viver 45,8% das famílias moram em residência própria em terreno próprio. Os potenciais encontrados nas formas de viver e trabalhar são o acesso das famílias aos bens e serviços, a qualidade da estrutura das moradias e a formalidade no emprego. As fragilidades verificadas dizem respeito à instabilidade nas condições habitacionais de algumas famílias, territórios com risco aumentado para acidentes e violências, elevada densidade domiciliar, baixa escolaridade dos chefes das famílias e escolaridade dos cuidadores primários influenciando o cuidado das crianças. Quanto à caracterização do ambiente domiciliar com o uso do Inventário IT-HOME, este estudo apontou maioria das pontuações consideradas de alto nível de estimulação (62,5%) e, nas subescalas, altas porcentagens para Responsividade do cuidador primário e Envolvimento do cuidador primário com a criança. A subescala que apresentou maior pontuações em nível baixo de estimulação foi a de Disponibilidade de materiais, brinquedos e jogos apropriados para as crianças, uma dimensão que pode ser fortalecida com as famílias no cuidado longitudinal característico da Estratégia Saúde da Família. Conclusões: Os resultados desta pesquisa não permitiram estabelecer correlação entre a inserção social e a maior estabilidade de relações responsivas, dado que o grupo estudado foi pequeno e relativamente homogêneo.O uso do instrumento IT-HOME no presente estudo contribuiu para direcionar o olhar para aspectos da interação entre o cuidador primário e a criança que antes poderiam passar despercebidos ao entrar no domicílio, contribuindo assim para aprimorar a identificação dos potenciais e das fragilidades das famílias e subsidiar o trabalho dos profissionais de saúde quanto à promoção do desenvolvimento da primeira infância
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.01.2015
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Cecília Felipe Abreu da. Ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses: potenciais e fragilidades para a promoção do desenvolvimento infantil. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11052015-143313/. Acesso em: 28 abr. 2024.
    • APA

      Silva, C. F. A. da. (2015). Ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses: potenciais e fragilidades para a promoção do desenvolvimento infantil (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11052015-143313/
    • NLM

      Silva CFA da. Ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses: potenciais e fragilidades para a promoção do desenvolvimento infantil [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11052015-143313/
    • Vancouver

      Silva CFA da. Ambiente domiciliar de crianças entre 12 e 24 meses: potenciais e fragilidades para a promoção do desenvolvimento infantil [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11052015-143313/

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