Avaliação da nasalância em crianças normais de 5 anos de idade falantes do português brasileiro (2015)
- Authors:
- USP affiliated authors: FUKUSHIRO, ANA PAULA - FOB ; TRINDADE, INGE ELLY KIEMLE - FOB
- Unidade: FOB
- Assunto: DIAGNÓSTICO
- Language: Português
- Abstract: OBJETIVO: A hipernasalidade é uma das manifestações clínicas mais marcantes da insuficiência velofaríngea (IFV). O julgamento perceptivo-auditivo é ferramenta essencial para o seu diagnóstico, porém, de forma a minimizar sua subjetividade utiliza-se a nasometria, técnica instrumental que mede a nasalância, o correlato acústico da nasalidade. Considerando que não existem valores de nasalância referenciais no Português Brasileiro em crianças com 5 anos de idade, no presente estudo, determinou-se a nasalância nesta população para fins de comparação com crianças com fissura de palato. MÉTODOS: Foram avaliadas 20 crianças sem fissura falantes do Português Brasileiro, 11 do sexo masculino e 9 do feminino, com média de idade de 5anos±6meses. As diferenças foram analisadas a um nível de significância de 5%. A nasalância foi determinada utilizando um nasômetro (Nasometer II, Modelo 6450 -KayPENTAX, Montvale, NJ, USA). As amostras de fala utilizadas para a análise nasométrica foram 8 sílabas (consoante-vogal), nasais e orais associadas a vogal neutra e vogal alta ("Ma","Mi","Pa","Pi","La","Li","Sa","Si") e uma sequência de 9 vocábulos. RESULTADOS: As médias dos valores de nasalância foram: 56,9±11,3; 72,5±12,7; 9,9±3,9; 21,8±7,2; 14,3±8,8; 24,8±10,8; 11,0±5,1; 24,0±10,6; 19,9±6,4, respectivamente. Foi possível constatar que os valores médios das sílabas nasais ("Ma" e "Mi") e das sílabas orais de vogal alta ("Pi","Si","Li") apresentaram valores elevados de nasalância, relativamente às sílabas orais de vogal neutra ("Pa", "Sa" e "La"). A comparação dos tipos de emissões mostrou diferenças estatisticamente significantes entre sílabas nasais e sílabas orais com vogal alta, entre sílabas nasais e sílabas orais com vogal neutra, entre sílabas orais com vogal alta e sílabas orais com vogal neutra. Não houve diferença estatisticamente significante (Continua)(Continuação) entre os gêneros para todos os estímulos utilizados. A nasalância média foi estatisticamente maior nas crianças de 5 anos do que em um grupo de crianças com idade entre 6-10 anos previamente analisado. CONCLUSÃO: O estudo definiu valores normativos de uma faixa etária específica falantes do Português Brasileiro, contribuindo para a padronização de metodologia para o diagnóstico precoce dos desvios de nasalidade determinados pela fissura palatina que usualmente são avaliados aos 5 anos de idade
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2015
- Source:
- Conference titles: Simpósio Internacional de Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas
-
ABNT
OLIVEIRA, D. N. et al. Avaliação da nasalância em crianças normais de 5 anos de idade falantes do português brasileiro. 2015, Anais.. Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2015. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Oliveira, D. N., Alvarenga, B. R., Andreoli, M. L., Sampaio, A. C. M. T., Fukushiro, A. P., & Trindade, I. E. K. (2015). Avaliação da nasalância em crianças normais de 5 anos de idade falantes do português brasileiro. In Anais. Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. -
NLM
Oliveira DN, Alvarenga BR, Andreoli ML, Sampaio ACMT, Fukushiro AP, Trindade IEK. Avaliação da nasalância em crianças normais de 5 anos de idade falantes do português brasileiro. Anais. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Oliveira DN, Alvarenga BR, Andreoli ML, Sampaio ACMT, Fukushiro AP, Trindade IEK. Avaliação da nasalância em crianças normais de 5 anos de idade falantes do português brasileiro. Anais. 2015 ;[citado 2024 abr. 19 ] - Nasometric and aerodynamic outcome analysis of pharyngeal flap surgery for the management of velopharyngeal insufficiency
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