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Brazilian regions in the global value chain: trade and the environment (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: IMORI, DENISE - FEA
  • Unidade: FEA
  • Sigla do Departamento: EAE
  • Subjects: INSUMO-PRODUTO; ECONOMIA REGIONAL; COMÉRCIO INTERNACIONAL; ECONOMIA AMBIENTAL
  • Keywords: Environmental economics; Input-ouput; International trade; Regional economics
  • Language: Inglês
  • Abstract: A presente tese analisa aspectos econômicos e ambientais da participação dos estados brasileiros nas cadeias de valor globais. É composta por três artigos. No primeiro artigo, um novo framework metodológico é proposto para a estimação de uma matriz de insumo-produto países-estados, por meio da combinação de uma matriz mundial e de uma matriz inter-regional. No framework proposto, são empregados coeficientes técnicos das duas fontes de dados (alternativamente aos fluxos de insumos intermediários). A aplicação empírica combina uma matriz de insumo-produto mundial abrangendo 40 países (e o resto do mundo como o 41º país) e uma matriz de insumo-produto inter-regional abrangendo cada um dos estados brasileiros, para o ano de 2008. O artigo prossegue com a análise do comércio dos estados em termos de valor adicionado, com foco nos fluxos internacionais. Observa-se uma grande variação entre os estados da importância do compartilhamento da produção para que ocorra participação nas cadeias de valor globais. As regiões Sudeste e Sul são largamente responsáveis por conectar a produção dos demais estados à demanda final estrangeira, isto é, atuam como elos principais conectando e estendendo as cadeias domésticas às cadeias globais. A estrutura geográfica subjacente das cadeias de valor globais é o objeto de estudo do segundo ensaio. Primeiramente, apresentam-se perspectivas da literatura sobre como a fragmentação dos processos produtivos suscitou a reorganização das atividadeseconômicas no mundo e internamente aos países. Em seguida, a metodologia da análise de feedback loops é aplicada à matriz de insumo-produto países-estados anteriormente estimada. Um elevado grau de compartilhamento da produção é observado entre os estados brasileiros. Os resultados indicam que a fragmentação produtiva dentro das grandes regiões é um fenômeno importante para as regiões Sudeste e (secundariamente às ligações com São Paulo) Sul. Para os estados nas demais regiões, as ligações produtivas com os estados mais desenvolvidos do país superam as ligações com os estados vizinhos. Desse modo, a geografia da produção no Brasil parece ter se mantido grandemente inalterada ao longo do tempo. Em nível global, é observada uma estrutura espacial em que são dominantes os fluxos entre as grandes economias em diferentes blocos de comércio; os resultados indicam que a fragmentação produtiva é um fenômeno de fato global, não circunscrito aos blocos regionais. Finalmente, o terceiro artigo é voltado aos aspectos ambientais da integração às cadeias de valor globais. Mais especificamente, às relações entre comércio e emissões de CO2. São relevantes para questões ambientais as inter-relações dos estados em países amplos e heterogêneos como o Brasil, em que a distribuição regional dos esforços de mitigação é um ponto premente. A análise traça as emissões de CO2 decorrentes da queima de combustíveis fósseis incorporadas ao comércio dos estados brasileiros, tanto nacional quantointernacionalmente. A matriz de insumo-produto países-estados anteriormente estimada é aplicada em conjunto com uma nova base de dados referente a emissões de CO2 decorrentes da queima de combustíveis fósseis, detalhadas por estados e por setores produtivos. Um resultado central é que não apenas 28% das emissões globais (decorrentes da queima de combustíveis fósseis) estavam incorporadas ao comércio internacional, mas 36% das emissões territoriais (decorrentes da queima de combustíveis fósseis) do Brasil foram transacionadas entre os estados em 2008. Portanto, os comércios internacional e inter-regional têm papel importante para a mitigação de emissões e deveriam ser analisados nas políticas de mudanças climáticas. As atuais iniciativas regionais de mitigação no Brasil, limitadas a poucos estados e referentes a apenas emissões geradas nos limites territoriais de tais estados, ignoram, assim, uma parcela expressiva das emissões nacionais
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.12.2015
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      IMORI, Denise. Brazilian regions in the global value chain: trade and the environment. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05022016-153553/. Acesso em: 20 maio 2024.
    • APA

      Imori, D. (2015). Brazilian regions in the global value chain: trade and the environment (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05022016-153553/
    • NLM

      Imori D. Brazilian regions in the global value chain: trade and the environment [Internet]. 2015 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05022016-153553/
    • Vancouver

      Imori D. Brazilian regions in the global value chain: trade and the environment [Internet]. 2015 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05022016-153553/

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