Exportar registro bibliográfico

Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: MASSOCCO, MARINA MARTINEZ - FZEA
  • Unidade: FZEA
  • Sigla do Departamento: ZMV
  • Subjects: MICOTOXINAS; AFLATOXINAS; ASPERGILLUS; FUNGOS; PEIXES
  • Keywords: Filamentous fungi; Fungos filamentosos
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo teve por finalidade avaliar a contaminação por aflatoxinas (AF) em três espécies de peixes no Estado de São Paulo, avaliando também a micobiota e a ocorrência das toxinas nas rações. Foram coletadas amostras de ração, em uso e em estoque, e amostras dos peixes lambari (Astyanax altiparanae), matrinxã (Brycon cephalus) e pacu (Piaractus mesopotamicus) em cinco pisciculturas localizadas no Estado de São Paulo. As amostras de ração foram avaliadas quanto à contaminação fúngica, classificando os Aspergillus quanto à espécie e ao potencial toxigênico. A contagem de bolores variou de 1,0 x 102 UFC/g até 4,0 x 104 UFC/g, sendo o maior valor encontrado em rações em uso. A atividade de água variou de 0,45 a 0,72. Na análise da micobiota da ração, o gênero Aspergillus foi encontrado em 100% das amostras avaliadas, além dos gêneros Penicillium, Fusarium e Cladosporium. Dentre os isolados de Aspergillus seção Flavi, 84,2% produziram aflatoxinas. Foram identificadas diferentes espécies de Aspergillus, sendo 42,1% classificados como Aspergillus flavus. A detecção e quantificação de aflatoxinas foram efetuadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em amostras de ração, tecido muscular e fígado dos peixes. AFB1 e AFG2 foram detectadas em 8,34% e 16,67% das amostras de ração, respectivamente. No tecido muscular, apenas uma amostra apresentou 5,4 µg AFM1/kg. Nas amostras de fígado, 50% apresentaram AFM1, variando de 2,3 a 17,1 µg/kg, e 16,67% apresentaramAFB1 em níveis de 8,9 a 12,7 µg/kg. Embora tenham sido encontrados níveis baixos de aflatoxinas na ração das propriedades investigadas, a detecção nos tecidos dos peixes sugere que os animais ingeriram a toxina em algum momento. Assim, pode-se concluir que o risco de contaminação por aflatoxinas em pisciculturas no estado de São Paulo existe e deve ser controlado
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.11.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      MASSOCCO, Marina Martinêz. Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-14032017-091458/. Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Massocco, M. M. (2016). Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Pirassununga. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-14032017-091458/
    • NLM

      Massocco MM. Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo [Internet]. 2016 ;[citado 2024 maio 21 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-14032017-091458/
    • Vancouver

      Massocco MM. Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo [Internet]. 2016 ;[citado 2024 maio 21 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-14032017-091458/

    Últimas obras dos mesmos autores vinculados com a USP cadastradas na BDPI:

    Digital Library of Intellectual Production of Universidade de São Paulo     2012 - 2024