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Plasmodium spp. em aves silvestres da Fundação Parque Zoológico de São Paulo: identificação de espécies por microscopia e sequenciamento do gene mitocondrial citocromo b (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: CHAGAS, CAROLINA ROMEIRO FERNANDES - IMT
  • Unidade: IMT
  • Subjects: MALÁRIA; PLASMODIUM; AVES; PARASITOLOGIA VETERINÁRIA; ZOOLÓGICOS; DIAGNÓSTICO
  • Language: Português
  • Abstract: O papel dos Zoológicos nos programas de conservação aumentou significantemente nas últimas décadas e a manutenção da saúde dos animais cativos é essencial para garantir o sucesso desses programas. Entretanto, aves mantidas em zoos sofrem de infecções por parasitas, principalmente hemosporídeos, e podem perecer em quase todo o mundo. Estudos para determinar a ocorrência e diversidade desses parasitas, com o objetivo de entender melhor sua influência na condição física das aves em cativeiro, são necessários. Em um estudo de quase quatro anos, nós investigamos a positividade de Plasmodium spp. e Haemoproteus spp. nas aves cativas do Parque Zoológico de São Paulo, o maior zoológico da América Latina e o quarto do mundo. Métodos moleculares e morfológicos foram usados para detectar e identificar esses parasitas. A positividade geral de hemosporídeos nos indivíduos examinados foi 12,6%. Os parasitas foram detectados, sobretudo, através do diagnóstico molecular, indicando que muitas espécies podem abrigar infecções subclínicas. Em um estudo amplo, nós testamos animais de 17 Ordens, 29 Famílias, e 122 espécies, detectando indivíduos positivos em 64,7%, 48,3% e 27%, respectivamente. Aves da Família Anatidae foram as mais frequentemente infectadas. As infecções com parasitas do gênero Plasmodium foram predominantes quando comparadas aquelas com parasitas do gênero Haemoproteus. No total, 14 linhagens de cytb de Plasmodium spp., incluindo P. nucleophilum e P. elongatum, e 2 linhagens de cytb de Haemoproteus spp., foram registradas. Dessas linhagens, 8 foram descritas pela primeira vez. Uma dessas linhagens foi notavelmente generalista quanto às espécies hospedeiras, enquanto outras se restringiram a parasitar espécies de uma mesma Família.Estes resultados mostram que entre os animais cativos dos zoos, além dos pinguins, existem várias espécies em risco de contrair malária. A presença de Haemosporida pode ser difícil de eliminar, mas é possível reduzir a taxa de infecção tratando os animais positivos, enquanto os mantêm em instalações livres de mosquitos. Protocolos de quarentena precisam ser utilizados se o animal for transferido entre instituições. O presente estudo é o primeiro inquérito de hemosporídeos realizado em aves cativas de diferentes Ordens, e enfatiza a necessidade de incluir, na gestão e criação desses animais no cativeiro, práticas para o controle desses parasitas.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.11.2016

  • How to cite
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    • ABNT

      CHAGAS, Carolina Romeiro Fernandes. Plasmodium spp. em aves silvestres da Fundação Parque Zoológico de São Paulo: identificação de espécies por microscopia e sequenciamento do gene mitocondrial citocromo b. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Chagas, C. R. F. (2016). Plasmodium spp. em aves silvestres da Fundação Parque Zoológico de São Paulo: identificação de espécies por microscopia e sequenciamento do gene mitocondrial citocromo b (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Chagas CRF. Plasmodium spp. em aves silvestres da Fundação Parque Zoológico de São Paulo: identificação de espécies por microscopia e sequenciamento do gene mitocondrial citocromo b. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Chagas CRF. Plasmodium spp. em aves silvestres da Fundação Parque Zoológico de São Paulo: identificação de espécies por microscopia e sequenciamento do gene mitocondrial citocromo b. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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