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Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: TEIXEIRA, EMERSON LUIZ - EEFE
  • Unidade: EEFE
  • Sigla do Departamento: EFB
  • DOI: 10.11606/D.39.2017.tde-12052017-142837
  • Assunto: TREINAMENTO DE FORÇA
  • Keywords: Exercício com restrição de fluxo sanguíneo; Exercise with blood flow restriction; Hipertrofia muscular; Metabolites; Muscle hypertrophy; Muscle recruitment; Recrutamento muscular; Resistance training
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo desse estudo foi investigar, no treinamento de força (TF) de alta intensidade, o efeito da aplicação da restrição do fluxo sanguíneo (RFS) durante os intervalos de descanso entre as séries (RFS-I), durante as contrações musculares (RFS-C), ou sem a RFS (TF-AI) em comparação à aplicação da RFS de maneira contínua no TF de baixa intensidade (RFS-S), sobre o torque isométrico máximo (TIM), a força dinâmica máxima (1RM), a área de secção transversa do quadríceps femoral (ASTQ), a concentração de lactato sanguíneo [La] e a amplitude do sinal eletromiográfico (RMS). Quarenta e nove voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos, participaram de oito semanas de TF com uma frequência de duas sessões semanais. Foi utilizada a extensão unilateral de joelho nas seguintes condições: RFS-I (3 x 8 repetições, 70% 1RM), RFS-C (3 x 8 repetições, 70% 1RM), TF-AI (3 x 8 repetições, 70% 1RM) e RFS-S (3 x 15 repetições, 20% 1RM). Os resultados demonstraram ganhos similares de TIM entre as condições RFS-I (7,8%); RFS-C (6,5%); TF-AI (6,3%) e RFS-S (7,3%). Já no teste de 1RM, apesar da ausência de diferenças estatísticas, maiores tamanhos de efeito foram observados para as condições de alta intensidade RFS-I (12,8%; TE=0,69); RFS-C (11,5%; TE=0,58) e TF-AI (12,2%; TE=0,52) em comparação a de baixa intensidade RFS-S (6,4%; TE=0,25). Não houve diferença significante no aumento da ASTQ entre as condições RFS-I (7,7%); RFS-C (7,0%); TF-AI (7,3%) e RFS-S (6,1%). (Continua)(Continuação) O valor pico obtido na [La] foi maior na primeira sessão para RFS-I (4,0 mmol.L-1) comparado à RFS-C (2,7 mmol.L-1); TF-AI (3,4 mmol.L-1) e RFS-S (3,5 mmol.L-1). Na última sessão, esse aumento foi superior para RFS-I (4,8 mmol.L-1) quando comparado à primeira sessão e às condições RFS-C (3,0 mmol.L-1); TF-AI (3,1 mmol.L-1) e RFS-S (3,4 mmol.L-1). A alteração na RMS (média entre as séries) foi similar entre as condições de alta intensidade na primeira sessão RFS-I (145,3%); RFS-C (150,3%) e TF-AI (154,5%) e maiores que a RFS-S (106,7%). Na última sessão, RFS-I (140,7%); RFS-C (154%) e TF-AI (157,4%) foram novamente similares entre si e maiores que RFS-S (97,3%). A RMS na primeira sessão diminuiu da primeira para terceira série (18,9%) na condição RFS-I, sem alterações na última sessão. Por último, apenas a condição RFS-S aumentou a RMS da primeira para a última série, na primeira (18,9%) e última sessão (29,8%) de treino. Em conclusão, embora os ganhos de força isométrica e dinâmica tenham sido similares entre as condições, a força dinâmica aumentou em maior magnitude para as condições de alta intensidade, possivelmente pelos maiores níveis de ativação muscular. Contudo, apesar da RFS-I promover maior estresse metabólico, isso não gerou efeitos adicionais sobre a ativação muscular e os ganhos de massa muscular. Uma provável explicação é que em condições com elevado estresse mecânico o aumento do estresse metabólico não causa efeitos adicionais aos já obtidos pela própria intensidade do treinamento de força
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.03.2017
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.39.2017.tde-12052017-142837 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      TEIXEIRA, Emerson Luiz. Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-12052017-142837/. Acesso em: 05 maio 2024.
    • APA

      Teixeira, E. L. (2017). Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-12052017-142837/
    • NLM

      Teixeira EL. Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular [Internet]. 2017 ;[citado 2024 maio 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-12052017-142837/
    • Vancouver

      Teixeira EL. Efeito da restrição do fluxo sanguíneo durante o intervalo de repouso entre as séries do treinamento de força sobre o estresse metabólico, a ativação muscular e os ganhos de força e de massa muscular [Internet]. 2017 ;[citado 2024 maio 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-12052017-142837/

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