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Gestão da inovação em medicina diagnóstica: um estudo de caso (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: ARNAS, EDGARD RASQUINI - FEA
  • Unidade: FEA
  • Sigla do Departamento: EAD
  • Subjects: INOVAÇÃO; SERVIÇOS DE SAÚDE
  • Keywords: Diagnostic medicine; Gestão da inovação; Healthcare Services Innovation; Innovation management; Laboratory medicine; Medicina diagnóstica
  • Language: Português
  • Abstract: Este trabalho busca responder a pergunta de pesquisa: como ocorre a gestão da inovação em uma empresa de Medicina Diagnóstica? Para isso teve como objetivo aprofundar a compreensão sobre a gestão da inovação nesta empresa, entendendo as etapas do processo de inovação (ideação, conversão e difusão), entendendo como a estratégia da inovação se insere no processo de gestão da inovação, e entendendo como que pessoas e organização se inserem na gestão da inovação. Esta pesquisa fez uso de uma abordagem de natureza teórico-prática de enfoque qualitativo e objetivos de caráter exploratório por meio deum estudo de caso único em um centro de medicina diagnóstica de grande porte, reconhecido por práticas de gestão e inovação. Foram utilizadas as técnicas de entrevistas semiestruturadas, observação direta na empresa, e análise de documentos. Para a etapa de entrevista foi elaborado um protocolo semiestruturado com questões orientadoras conforme pesquisa bibliográfica a respeito de gestão da inovação, o setor de saúde e medicina diagnóstica.Foram entrevistados 12 líderes da empresa envolvidos com a gestão da inovação. Todas as fontes de dados foram analisadas e trianguladas chegando à apresentação e discussão de resultados do caso. Como resultados, a pesquisa evidenciou a importância da inovação em medicina diagnóstica, podendo reduzir custos e aumentar a qualidade, além de gerar valor para o restante da cadeia. A estratégia da inovação é alinhada à estratégia corporativa em diversoselementos e possui um processo de definição de drivers que direcionam a companhia no processo de inovação. O processo de inovação é influenciado por atores encontrados na literatura como órgãos reguladores, médicos, pacientes, fornecedores, universidades e operadoras. Além destes, outros foram citados, como órgãos representativos e o Ministério da Ciência e Tecnologia. Dois processos estruturados de inovação foram evidenciados: de novos produtos e de novos processos. O processo de novos produtos é alinhado ao modelo destagegates, enquanto que o processo de novos processos é mais amplo seguindo o modelo hegemônico. A etapa de ideação ocorre com geração de ideias tanto por fontes internas como externas, sendo as principais fontes os médicos e técnicos assessores, e os colaboradores. Técnicas como brainstorming, observação do comportamento dos clientes, e pesquisas acadêmicas são utilizadas. Na etapa de conversão, a seleção e avaliação é feita de maneira colegiada ou individual, por meio de fóruns presenciais ou virtuais. Os critérios de seleção são o alinhamento estratégico, as análises financeiras, técnicas e comerciais. No desenvolvimento e implantação, destaca-se a aplicação de pilotos e testes antes da efetiva implantação da inovação, treinamentos e acompanhamentos da implantação. Por fim, a etapa de difusão ocorre externamente, por meio da equipe comercial junto às operadoras, e com a equipe de médicos e técnicos assessores, junto aos clientes médicos, além dos canais dedivulgação como eventos e congressos. A divulgação com clientes finais se dá por meio dos sites, redes sociais, e revistas. Já internamente, a comunicação ocorre principalmente na forma de murais e portais virtuais de comunicação, na atualização de documentos técnicos, e por meio de eventos internos de divulgação do conhecimento, premiação e reconhecimento. Em pessoas e organização, a pesquisa evidenciou que a cultura influencia o processo de gestão da inovação, sendo formada historicamente sobre os pilares de geração de conhecimento e relacionamento acadêmico nas universidades. Objetiva-se gerenciar os recursos humanos capturando pessoas alinhadas ao valor da inovação desde a fase de contratação, passando por treinamentos, avaliação anual de desempenho, premiação e reconhecimento. Não somente os colaboradores internos recebem incentivos e reconhecimentos, como também há incentivos a fornecedores, médicos e universitários por meio de programas específicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.12.2017
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      ARNAS, Edgard Rasquini. Gestão da inovação em medicina diagnóstica: um estudo de caso. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22022018-122551/. Acesso em: 08 jun. 2024.
    • APA

      Arnas, E. R. (2017). Gestão da inovação em medicina diagnóstica: um estudo de caso (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22022018-122551/
    • NLM

      Arnas ER. Gestão da inovação em medicina diagnóstica: um estudo de caso [Internet]. 2017 ;[citado 2024 jun. 08 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22022018-122551/
    • Vancouver

      Arnas ER. Gestão da inovação em medicina diagnóstica: um estudo de caso [Internet]. 2017 ;[citado 2024 jun. 08 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22022018-122551/

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