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Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público? (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: PATO, ANA MATTOS PORTO - FAU
  • Unidade: FAU
  • Sigla do Departamento: AUH
  • Subjects: ARTE CONTEMPORÂNEA; ARQUIVOS; MEMÓRIA CULTURAL; PATRIMÔNIO HISTÓRICO
  • Language: Português
  • Abstract: Esta tese tem como tema a mudança da função dos arquivos como modelo de institucionalização da memória no campo da arte, desde meados do século 20. Partimos da premissa de que os estudos polí- ticos e culturais sobre a experiência da violência e as práticas de memorialização criadas para lidar com o trauma, nos últimos trinta anos, resultaram na expansão do discurso sobre a memória. Diante disso, nossa proposição é discutir como se dá o reconhecimento da experiência histórica traumática, no campo da arte brasileira, no início do século 21. Defendemos a tese de que a arte é capaz de prefigurar a violência contida nos arquivos, ao desafiar sua origem e as formas através das quais estruturam nossa realidade. Como metodologia para perquirimos a dimensão arquitetural do arquivo como produtor de uma imaginação histórica e historicizarmos a criação dessas instituições, recorremos às teorias pós-coloniais (Edward Said, Gayatri Spivak, Homi Bhabha, Frantz Fanon, Walter Mignolo, Anibal Quijano, Achille Mbembe). É sob esse aspecto que escolhemos, como estudos de caso, o Arquivo Público do Estado da Bahia e o Museu Antropológico e Etnográfico Estácio de Lima. Nas histórias dessas duas instituições, encontramos o mote para percorremos o Brasil colonial e a instauração de um modelo de nação fundamentado nas teorias raciais do final do século 19. Na análise das práticas artísticas, investigamos a obra de Eustáquio Neves, Giselle Beiguelman, Ícaro Lira, José Rufino, Maria MagdalenaCampos-Pons, Paulo Bruscky e Paulo Nazareth, durante a 3ª Bienal da Bahia (2014), em projetos que se fundem e se retroalimentam nas experiências de reconhecimento da violência contida na coleção abandonada de um museu antropológico e na realidade precária do estado de conservação do nosso patrimônio histórico.(Continua)(Continuação)Concluímos, com base na análise das diferentes formas de confrontação artística com essas questões, que a arte contemporânea no século 21 opera a partir de procedimentos historiográficos e não mais arquivísticos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.04.2017
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      PATO, Ana Mattos Porto. Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público?. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13062017-115843/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Pato, A. M. P. (2017). Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público? (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13062017-115843/
    • NLM

      Pato AMP. Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público? [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13062017-115843/
    • Vancouver

      Pato AMP. Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público? [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13062017-115843/

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