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Efeitos da utilização do sistema âncora na reabilitação do equilíbrio em indivíduos com tontura crônica de origem vestibular periférica. Ensaio clínico controlado randomizado cego (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: COELHO, ALMIR RESENDE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: IDOSOS; TONTURA; REABILITAÇÃO; DOENÇAS VESTIBULARES
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivo: Avaliar a eficácia do uso do sistema ancora na reabilitação do equilíbrio de pacientes com diagnóstico de vestibulopatia periférica crônica, que não responderam positivamente à reabilitação convencional, sobre o controle postural semi-estático e dinâmico, marcha e tontura. Material e método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado e cego com seguimento de três meses. Foram incluídas neste estudo 48 voluntárias, mulheres, portadoras de tontura crônica de origem vestibular periférica, em que foram randomizadas e divididas em quatro grupos: Gl(n=12;intervenção com âncoras), G2 (n=12;intervenção sem âncoras), G3 (n=12;controle com vestibulopatia) e G4 (n=12;controle sem vestibulopatia). As voluntárias foram avaliadas de acordo com os instrumentos: Mini exame do estado mental, Teste de avaliação cognitiva de Montreal, para critérios de exclusão, Teste do relógio, Fluência verbal e Teste de Trilha parte B, para os aspectos cognitivos. Para o desempenho físico funcional foram realizados o Timed Up & Go, Teste de Levantar e Sentar cinco vezes, Teste de Alcance Funcional, Dynamic Gait Index e MiniBestest. Para a tontura foi utilizado o Dizziness Handicap Inventory. Para a avaliação do equilíbrio semi-estático e dinâmico de forma objetiva, foi utilizado a posturografia através do equipamento Balance Master, em que foram realizados os testes: Teste Clínico de Integração Sensorial modificado, Limite de estabilidade, Teste de Levantar e Sentar e o Teste da caminhada, em que foram analisadas variáveis relativas a velocidade de oscilação do Centro de Pressão. Estas avaliações foram realizadas em três períodos: pré-intervenção, pós-intervenção e follow-up (3 meses). Os exercícios foram administrados de forma supervisionada e em grupos, duas vezes por semana, com duração de 45 minutos em doze sessões, incluindo exercícios com deslocamentoscorporais, diferentes tipos de execução da marcha, manipulação das informações sensoriais, movimentos cefálicos associados aos deslocamentos corporais, porém apenas um grupo realizou os exercícios utilizando as âncoras. Com o objetivo de verificar a efetividade da intervenção intergrupos e intragrupos, a inferência estatística foi conduzida no sentido de realizar uma comparação entre as variáveis posturográficas e funcionais entre os 3 períodos de tempo (pré, pós-intervenção e follow-up) para cada grupo e entre os 4 grupos para cada período de tempo, em que foi utilizado o modelo linear de efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos), em que foi fixado o nível de significância α < 0,05 para todas as análises posturográficas e funcionais. Resultados: Foi possível observar que a intervenção proposta foi benéfica para ambos os grupos estudados. Porém, somente as voluntárias que utilizaram as âncoras conseguiram manter os resultados positivos relativos ao desempenho físico funcional, menor velocidade de oscilação do Centro de pressão no teste de sentar e levantar, melhora nas variáveis da marcha: menor largura e maior comprimento do passo e maior velocidade da marcha, maior controle direcional do movimento para deslocamentos anterior e médio-laterais do limite de estabilidade e menor velocidade de oscilação do Centro de pressão no Teste Clínico de integração Sensorial modificado em solo instável sem aferência visual. Conclusão: O protocolo de intervenção utilizado foi benéfico para a melhora dos sintomas, independente da utilização do sistema âncora. Entretanto, a retenção dos benefícios alcançados com o protocolo de exercícios só foi observada no grupo de participantes que realizou o protocolo associado à utilização das âncoras, as quais promovem uma exploração da informação háptica. Desta forma, a utilização das âncoras parece ser eficaz aoportador de tontura crônica de origem vestibular periférica em protocolos curtos (12 semanas), com manutenção dos resultados após três meses. Registro Brasileiro de ensaio clínico (RBR-2RZTSC)
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.02.2018

  • How to cite
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    • ABNT

      COELHO, Almir Resende. Efeitos da utilização do sistema âncora na reabilitação do equilíbrio em indivíduos com tontura crônica de origem vestibular periférica. Ensaio clínico controlado randomizado cego. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Coelho, A. R. (2018). Efeitos da utilização do sistema âncora na reabilitação do equilíbrio em indivíduos com tontura crônica de origem vestibular periférica. Ensaio clínico controlado randomizado cego (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Coelho AR. Efeitos da utilização do sistema âncora na reabilitação do equilíbrio em indivíduos com tontura crônica de origem vestibular periférica. Ensaio clínico controlado randomizado cego. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Coelho AR. Efeitos da utilização do sistema âncora na reabilitação do equilíbrio em indivíduos com tontura crônica de origem vestibular periférica. Ensaio clínico controlado randomizado cego. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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