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Trabalho do(c)ente: intensificação e adoecimento na pós graduação (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: FREITAS, JOANA ALICE RIBEIRO DE - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 594
  • Subjects: PSICOLOGIA; DESEMPENHO DO PROFESSOR; PÓS-GRADUAÇÃO; SAÚDE OCUPACIONAL
  • Language: Português
  • Abstract: A pesquisa que aqui se apresenta tem por objetivo investigar de que forma se estabelecem e se manifestam as relações entre a precarização do trabalho e a intensificação do trabalho e a saúde de docentes vinculados a dois programas de pós-graduação em uma universidade pública federal. Para tanto, foram selecionados os dois programas de pós-graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG) que atingiram as maiores notas na avaliação da Coordenação de Apoio de Pessoal de Nível Superior (Capes) no triênio de 2010-2012; são eles os programas "Ecologia & Evolução" (PPGEcoEvol) e "Geografia" (PPGEO), avaliados com a nota seis no referido triênio. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com onze (11) professores, seis do PPGEcoEvol e cinco do PPGEO, sendo nove homens e duas mulheres, todos eles com regime de trabalho de 40 horas semanais em dedicação exclusiva. O entrecruzamento das entrevistas realizadas como a literatura especializada na área nos permitiu discutir como as transformações ocorridas principalmente a partir da reforma do Estado de década de 1990 impactaram no ensino superior público e na pós-graduação brasileira, trazendo modificações para o trabalho docente e o processo saúde doença dos professores. Ao longo destas últimas décadas, observou-se o paulatino aumento das cobranças avaliativas feitas pelas agências de fomento, o que culminou em uma intensificação do trabalho, inclusive como alternativa à precarização das condições de trabalho da universidade pública. Os professores entrevistados, de modo geral e a partir de diferentes situações, relatam a intensificação de seu trabalho (extensão da jornada para além das 40 horas semanais, a realização de atividades à noite em casa, aos finais de semana, bem como nos períodos de férias e de lazer, assim como o tempo de contato com a família) e, de modo tambémgeneralizado, mencionam sintomas diversos de adoecimento (como hipertensão, gastrite, transtorno de ansiedade, depressão, bem como situações de mal estar como insônia, fadiga, agressividade, irritabilidade, estresse, entre outros), todos relacionados, direta ou indiretamente, ao trabalho, reforçando a interferência do processo de intensificação do trabalho no processo saúde-doença dos professores
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.02.2018

  • How to cite
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    • ABNT

      FREITAS, Joana Alice Ribeiro de. Trabalho do(c)ente: intensificação e adoecimento na pós graduação. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Freitas, J. A. R. de. (2018). Trabalho do(c)ente: intensificação e adoecimento na pós graduação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Freitas JAR de. Trabalho do(c)ente: intensificação e adoecimento na pós graduação. 2018 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Freitas JAR de. Trabalho do(c)ente: intensificação e adoecimento na pós graduação. 2018 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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