Influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala após a palatoplastia primária (2018)
- Authors:
- Autor USP: FERLIN, FLAVIA - HRACF
- Unidade: HRACF
- Subjects: FISSURA LÁBIOPALATINA; INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA; PALATO; DISTÚRBIOS DA FALA
- Language: Português
- Abstract: Objetivo: Verificar a influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala, após a palatoplastia primária, comparando-se os três tipos de fissuras mais incidentes: fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), fissura de lábio e palato bilateral (FLPB) e fissura isolada de palato (FP). Metodologia: Foram avaliados 69 indivíduos (FLPU=28, FLPB=15 e FP=26), ambos os sexos, idades entre 5 e 25 anos, submetidos à palatoplastia primária entre 12 e 18 meses de idade no HRAC-USP. Amostras de fala compostas por sentenças contendo sons de alta pressão intraoral (AP) e baixa pressão intraoral (BP) e conversa espontânea foram gravadas em sistema audiovisual e analisadas por três avaliadores experientes quanto à nasalidade (1=ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave) e erros ativos (1=ausente e 2=presente). A nasometria foi utilizada para a determinação da nasalância durante a produção de sílabas orais e nasais e sentenças AP e BP. O fechamento velofaríngeo foi estimado pela medida da área seccional velofaríngea, durante a produção de sílabas orais e nasais, vocábulo e sentença, por meio da técnica fluxo-pressão. A hipernasalidade e os erros ativos foram descritos para FLPU, FLPB e FP e comparados entre si por meio dos testes Kruskal Wallis e Qui-quadrado. Os escores médios de nasalância e área do orifício velofaríngeo foram comparados entre FLPUxFLPBxFP e aos valores normativos (ANOVA). As correlações entre os métodos foi verificada por meio dos testes de Correlação de Spearman e Correlação de Pearson, p<0,05. Resultados: As proporções de pacientes quanto à ausência de nasalidade e erros ativos foram, respectivamente: FLPU=61 e 82%, FLPB=53 e 60% e FP=62 e 81%. Para escores de nasalância sugestivos de normalidade, as proporções foram de FLPU=57%, FLPB=60% e FP=50%, e para valores de área velofaríngea sugestivos de fechamento (continua)(continuação) velofaríngeo adequado, FLPU=54%, FL. Não houve diferença significativa entre os três tipos de fissuras labiopalatinas. Houve correlação entre nasalidade e nasalância nas amostras AP e BP e entre nasalância e a área velofaríngea em três sílabas (/pi/, /sa/ e /ma/). Conclusão: Os resultados do presente estudo permitem concluir que o tipo de fissura labiopalatina (FLPU, FLPB, FP) não influencia os resultados de fala após a palatoplastia primária.
- Imprenta:
- Data da defesa: 25.05.2018
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ABNT
FERLIN, Flávia. Influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala após a palatoplastia primária. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2018. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Ferlin, F. (2018). Influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala após a palatoplastia primária (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Bauru. -
NLM
Ferlin F. Influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala após a palatoplastia primária. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Ferlin F. Influência do tipo de fissura labiopalatina sobre os resultados de fala após a palatoplastia primária. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] - Influência das consoantes de alta e baixa pressão intraoral sobre a nasalidade e nasalância da fala
- Surgical management of velopharyngeal insufficiency after primary palatoplasty and after orthognathic surgery: a comparative study
- Influence of compensatory articulations on speech nasalance in individuals with cleft palate
- Correlation between perceptual and nasometric speech assessment in subjects with cleft lip and palate
- Influência do retalho faríngeo sobre a nasalidade e a nasalância na produção de sons nasais em indivíduos com fissura labiopalatina
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