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Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território (2017)

  • Autor:
  • Autor USP: CINTRA, JORGE PIMENTEL - MP
  • Unidade: MP
  • DOI: 10.1590/1982-02672017v25n0208
  • Subjects: CAPITANIAS HEREDITÁRIAS; PERÍODO COLONIAL (1500-1822); HISTÓRIA DO BRASIL
  • Language: Português
  • Abstract: Analisam-se os limites das capitanias do sul (1534-1700), chegando a interessantes conclusões. As terras da Capitania de Santana, em função da estimativa que se faça para a longitude de Tordesilhas, ou pertenciam à Espanha ou formavam pequenas parcelas descontínuas. O limite norte da Capitania de São Tomé (Pero de Góis), definido por acordo entre os dois confrontantes, afetava um terceiro território, coisa que não se percebeu. O limite sul dessa capitania na carta de doação indicava uma linha correndo diretamente para oeste, enquanto que na de seu vizinho (Martim Afonso) indicava uma linha correndo a noroeste. Essa mesma direção também está definida para o limite sul desse lote, complicando a partição das terras. Essas fronteiras artificiais nunca foram demarcadas nem tidas em conta, e tanto os donatários como a Coroa foram criando vilas e cidades em terreno alheio: umas vezes por não levar em conta os limites das cartas de doação (São Paulo, Santana de Parnaíba, Mogi das Cruzes, São Sebastião, Taubaté, Paranaguá, por exemplo); outras por ocupação indevida, mas necessária (Rio de Janeiro); por dolo ou extrapolação de poderes (Cabo Frio); ou mesmo em terras de Castela (Curitiba). A isso veio somar-se a questão de jurisdição sobre a Capitania de Santo Amaro (a querela entre as casas de Monsanto e Vimieiro); a questão da extrapolação de jurisdição (Angra dos Reis e Paraty); e finalmente a má-fé e as tropelias de juízes, capitães-gerais e da Coroa. O entendimento dessas questões, facilitada pela cartografia histórica, permitiu revelar pontos desconhecidos da história das capitanias, explicar melhor a formação dos limites dos atuais Estados e aprofundar-se no entendimento dos conceitos da época para indicar o território: termo, sertões, fundos e outros.
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    Informações sobre o DOI: 10.1590/1982-02672017v25n0208 (Fonte: oaDOI API)
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    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by

    How to cite
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    • ABNT

      CINTRA, Jorge Pimentel. Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território. Anais do Museu Paulista: história e cultura material, v. 25, n. 2, p. 203-223, 2017Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0208. Acesso em: 26 abr. 2024.
    • APA

      Cintra, J. P. (2017). Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território. Anais do Museu Paulista: história e cultura material, 25( 2), 203-223. doi:10.1590/1982-02672017v25n0208
    • NLM

      Cintra JP. Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território [Internet]. Anais do Museu Paulista: história e cultura material. 2017 ; 25( 2): 203-223.[citado 2024 abr. 26 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0208
    • Vancouver

      Cintra JP. Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território [Internet]. Anais do Museu Paulista: história e cultura material. 2017 ; 25( 2): 203-223.[citado 2024 abr. 26 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0208


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