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A percepção do enfermeiro acerca de suas vivências no acolhimento com classificação de risco (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, DÉBORA LUIZA DA - EERP
  • Unidade: EERP
  • Sigla do Departamento: ERP
  • Subjects: ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA; SOFRIMENTO; RISCO
  • Keywords: Acolhimento; Classificação de risco; Enfermeiro; Prazer-sofrimento; Urgência; Classification of risk; Nurse; Pleasure-suffering; Reception; Urgency
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo teve como objetivo analisar as percepções de enfermeiros no trabalho ao aplicar a classificação de risco em serviços de Urgência e Emergência, verificar o contexto de trabalho desses enfermeiros e avaliar indicadores de desgaste, valorização e reconhecimento. Método: Estudo quantitativo descritivo do tipo estudo de caso realizado em 4 serviços de Pronto Atendimento, participaram uma amostra de 33 enfermeiros. Coleta de dados, através observação participante (consulta a documentos, conversas informais com enfermeiros e a observação propriamente dita). Além de aplicação do instrumento EIPST (Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho) construída no Brasil por Mendes (2001 ) com objetivo de avaliar os fatores de Desgaste, valorização e reconhecimento. Resultados. Todos os casos conheciam o Protocolo de Classificação de Risco (PCR), porém não se verificou a padronização preconizada. O registro dos atendimentos realizados na PCR foi falho devido carência ou mau funcionamento de insumos (computadores); as instalações mostraram ser inadequadas em termos de ambiência (acolhimento dos pacientes e à realização do trabalho); os tempos de espera por atendimento médico após a PCR foram demorados (média de três horas para qualquer tipo de ficha). Dos enfermeiros destacam-se que poucos possuíam especialização em urgência e emergência, embora atuassem nos locais há um tempo considerável (média de 7,9 anos). E quanto ao trabalho executado (72,73% dos enfermeiros) relataram que rotineiramente estendem sua carga horária de trabalho. O fator valorização foi o que indicou diferenças significativas em relação ao desgaste e reconhecimento. Porém, os fatores valorização e Reconhecimento se mostraram próximos da média estipulada pela escala. O fator desgaste apresentou menor escore, embora enfermeiros possam estar em situações de desgaste empequeno grau, pois na correlação entre o fator desgaste e esforços físico (81,25%) e mental (69,88%), houve resultados estatisticamente significantes. Além disso, a maioria (87,88%) consideraram sua atividade repetitiva. Também mais da metade (60,61%) percebeu a supervisão do seu trabalho inadequada. Destaca-se o desgaste ocasionado pelo trabalho noturno, pela dupla jornada de trabalho através da correlação desgaste e carga horária estendida e ter outro vínculo empregatício. Mostraram escore de indicadores de valorização significativamente superior os enfermeiros submetidos a novas tarefas, assim como os que receberam treinamento para executar as suas tarefas e o consideraram adequado. Quanto ao reconhecimento, os que trabalhavam à tarde apresentaram escores significativamente superiores de reconhecimento em relação aos que trabalhavam à noite. Também os que perceberam a supervisão como adequada, apresentaram escores de reconhecimento significativamente superiores. Conclusão. O material coletado e analisado permitiu conhecer e compreender a realidade de uma amostra de enfermeiros de serviços de Urgência e Emergência, suas peculiaridades, deficiências ou limitações e os componentes do seu trabalho geradores de desgaste, favorecedores da valorização e reconhecimento. Melhoras devem ocorrer para a aplicação da PCR pois não há padronização na aplicação, além dos espaços e insumos para a sua realização não se mostrarem adequados para os profissionais e pacientes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 31.10.2018
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Débora Luiza da. A percepção do enfermeiro acerca de suas vivências no acolhimento com classificação de risco. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-19032019-185339/. Acesso em: 08 jun. 2024.
    • APA

      Silva, D. L. da. (2018). A percepção do enfermeiro acerca de suas vivências no acolhimento com classificação de risco (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-19032019-185339/
    • NLM

      Silva DL da. A percepção do enfermeiro acerca de suas vivências no acolhimento com classificação de risco [Internet]. 2018 ;[citado 2024 jun. 08 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-19032019-185339/
    • Vancouver

      Silva DL da. A percepção do enfermeiro acerca de suas vivências no acolhimento com classificação de risco [Internet]. 2018 ;[citado 2024 jun. 08 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-19032019-185339/

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