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Estudo da formação da instabilidade Kelvin-Helmholtz e choques em jeções de massa coronal (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: MURCIA, MIGUEL ANDRES PAEZ - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Subjects: CAMPO MAGNÉTICO; ONDAS DE CHOQUE; SOL; VENTO SOLAR
  • Language: Português
  • Abstract: As ejeções de massa coronal (do inglês coronal mass ejections, CMEs) são consideradas traçadores da atividade solar. Durante a evolução das CMEs no vento solar (do inglês solar wind, SW), o choque e o envoltório (do inglês sheath, Sh) são estabelecidos. Nesta fase, a transferência da energia e a termalização do choque podem ter origem através de vários processos, entre eles instabilidades e aceleração de partículas. Aqui nós apresentamos dois estudos relacionados às CMEs. No primeiro estudo, analisamos a existência da instabilidade Kelvin–Helmholtz (KHI) nas interfaces CME–Sh e Sh–SW. Para isto, supomos duas CMEs que se propagam independentemente no SW lento e rápido. Modelamos as velocidades, densidades e a intensidade do campo magnético dos envoltórios e SW nos flancos das CMEs, a fim de resolver a condição de Chandrasekhar para a existência da KHI magnética. Nossos resultados revelam que a formação da KHI pode ser mais provável na CME que se propaga no SW lento do que na CME que se propaga no SW rápido. Isto é devido a um maior cisalhamento entre a CME e o SW lento. Além disso, encontramos que a interface Sh–SW é ser mais suscetível à instabilidade. No segundo estudo, examinamos as distribuições das regiões de aceleração de partı́culas e turbulência em choques ondulados com características semelhantes a ondas. Assumimos choques ondulados como resultado de perturbações do SW bimodal, deflexão da CME, expansão irregular da CME, e flutuações onipresentes na coroa solar. Construímos choques sem ondulações usando perfis Gaussianos. Com adição de funções semelhantes a ondas, obtemos os choques ondulados. Para ambos tipos de choques, calculamos os ângulos entre o vector normal ao choque e o campo magnético coronal radial, assim classificamos as regiões como quase-paralelas e quase-perpendiculares que são ligadas às regiões de aceleração (Continuação)(Continua)de partículas e turbulência, respectivamente. Nossos cálculos mostram a predisposição do choque para o fenômeno de acceleração de partículas, e indicam que a expansão irregular da CME é o fator de maior relevância neste processo. Consideramos que assumir ondulações nos choques pode ser essencial nos estudos de problemas atuais como injeção de partículas, instabilidades, jatos e termalização dos choques.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 31.08.2018

  • How to cite
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    • ABNT

      MURCIA, Miguel Andrés Páez. Estudo da formação da instabilidade Kelvin-Helmholtz e choques em jeções de massa coronal. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. . Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Murcia, M. A. P. (2018). Estudo da formação da instabilidade Kelvin-Helmholtz e choques em jeções de massa coronal (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Murcia MAP. Estudo da formação da instabilidade Kelvin-Helmholtz e choques em jeções de massa coronal. 2018 ;[citado 2024 maio 21 ]
    • Vancouver

      Murcia MAP. Estudo da formação da instabilidade Kelvin-Helmholtz e choques em jeções de massa coronal. 2018 ;[citado 2024 maio 21 ]

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