Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola (2019)
- Authors:
- Autor USP: PESTANA, LUEJI BARROS - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIZ
- Subjects: COMUNIDADES MARINHAS; INVASÃO BIOLÓGICA; INVERTEBRADOS MARINHOS; PREDAÇÃO (BIOLOGIA); COMPETIÇÃO
- Keywords: Angola; Angola; Atlântico Sul; Biotic factors; Espécies marinhas não-nativas; Fatores bióticos; Incrusting organisms; Marine non-native species; Organismos incrustantes; South Atlantic
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: A bioinvasão é amplamente reconhecida como a segunda principal causa de perda de biodiversidade. A maior parte do comércio mundial ocorre por transporte marítimo entre portos, concentrados em baías e estuários, criando oportunidades para transferências de espécies associadas a cascos de navios e materiais de lastro. Considerando o grande número de espécies não-nativas reportadas para a região do Atlântico Sul e o intenso tráfico de escravos que ligaram os continentes americano e africano desde o século XVI, é esperado que a pouco conhecida costa ocidental de África esteja exposta à intensa introdução de espécies não-nativas. A falta de avaliação ecológica e estudos das espécies não-nativas marinhas em Angola criou uma lacuna em relação à sua distribuição atual e impacto nas comunidades nativas. Os principais objetivos deste estudo foram revelar e avaliar o estado atual das espécies costeiras marinhas bentônicas não-nativas registradas em duas baías angolanas e compreender alguns dos fatores que podem afetar a sua abundância e distribuição. Da revisão bibliográfica realizada, 29 espécies foram classificadas como introduzidas e 7 como criptogênicas. A coleta realizada nos dois pontos, Luanda e Lobito, teve como resultado a identificação de 21 espécies introduzidas e 2 criptogênicas, das quais, 13 são novos registros para a costa Angolana. Considerando apenas as comunidades expostas aos predadores, a variação temporal foi mais intensa em Luanda, local sob forte pressãoantrópica. Ao final do experimento, os padrões observados de dominância (cracas nas placas predadas e ascídias nas placas protegidas) indicam que a predação redirecionou o processo sucessional, levando à formação de comunidades diferenciadas. Neste estudo, foi apresentada a primeira avaliação sobre alguns grupos de invertebrados bentônicos sésseis introduzidos na costa angolana. Constata-se que a costa oeste da África é amplamente ignorada do ponto de vista científico, estando entre as regiões menos conhecidas do mundo, sendo imprescindível informações sobre a distribuição das espécies e sua biodiversidade, tanto para nativas como introduzidas. Destacamos alguns mecanismos de interações bióticas que afetam e promovem invasões em comunidades incrustantes, e a necessidade por estudos futuros para obter respostas sobre interações bióticas e distúrbios físicos, como fatores importantes envolvidos nas bioinvasões marinhas nos trópicos
- Imprenta:
- Data da defesa: 15.08.2019
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ABNT
PESTANA, Lueji Barros. Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola. 2019. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-16102019-090736/. Acesso em: 02 maio 2024. -
APA
Pestana, L. B. (2019). Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-16102019-090736/ -
NLM
Pestana LB. Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-16102019-090736/ -
Vancouver
Pestana LB. Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 02 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-16102019-090736/
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