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Maratona: mecanismos e processos envolvidos na fadiga cardiopulmonar após maratona (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: SIERRA, ANA PAULA RENNÓ - EEFE
  • Unidade: EEFE
  • Sigla do Departamento: EFB
  • DOI: 10.11606/T.39.2019.tde-21102021-175121
  • Subjects: TESTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES; MARATONA; FADIGA (FISIOLOGIA)
  • Keywords: Anemia do atleta; Athlete's anemia; Capacidade cardiopulmonar; Cardiopulmonary capacity; Cardiopulmonary test; Endurance; Endurance;; Inflamação pulmonar; Pulmonary inflammation; Teste cardiopulmonar; Troponinas cardíacas; Troponins cardiac
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo desse estudo foi analisar os sistemas e processos envolvidos nas alterações cardiopulmonares decorrentes da realização de uma maratona. Para tanto, 81 maratonistas homens, que participaram da XXI Maratona Internacional de São Paulo foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, avaliação clínica, variabilidade da frequência cardíaca e teste cardiopulmonar nas quatro semanas que antecederam a maratona. 24 horas antes, foi realizada coleta de sangue, prova de função pulmonar, escarro induzido, avaliação do óxido nítrico no ar exalado e teste de urina tipo 1. Imediatamente antes da maratona, foi aferido peso e sinais vitais. Imediatamente após a maratona, os atletas foram submetidos a medida de peso, coleta de sangue, prova de função pulmonar, escarro induzido, avaliação do óxido nítrico no ar exalado e teste de urina tipo 1. 24, 72 horas e 15 dias após a maratona, os atletas foram submetidos a coleta de sangue, prova de função pulmonar, avaliação do óxido nítrico no ar exalado e teste de urina tipo 1. No último momento do estudo, entre três e quinze dias após a maratona, teste cardiopulmonar e variabilidade da frequência cardíaca. Os principais resultados foram: Os principais achados deste estudo foram: a) houveram alterações significativas nos eletrólitos imediatamente após a maratona, que mantiveram-se até 15 dias após a maratona, exceto para o potássio que não mostrou alteração imediatamente após porém, mostrou-se alterado 15 dias após; b) ocorreu lesão renal aguda após maratona, com aumento de ureia e creatinina, que mantem-se até 24 horas após a maratona, acompanhadas de hematúria e leucocitúria na urina tipo 1 imediatamente após; (Continua)(Continuação) c) houve um aumento dos marcadores bioquímicos de hemólise, imediatamente e 24 horas após a maratona, assim como da eritropoietina 72 horas após a maratona; d) os atletas apresentaram anemia do atleta, com queda da hemoglobina e eritrócitos 24 após a maratona, que permaneceram alteradas até 72 horas e 15 dias após, respectivamente; e) houve um aumento da concentração dos marcadores de injúria miocárdica pós maratona, com retorno da troponina aos valores basais 24 horas e o BNP 72 horas após a maratona; f) houve um aumento da inflamação sistêmica; g) ocorre uma inflamação tecidual no pulmão, caracterizada pelo aumento da celularidade no escarro, além de aumento das citocinas inflamatórias também no escarro. Seguida de uma imunossupressão pulmonar 24 e 72 horas após a maratona, caracterizada pela redução importante do óxido nítrico no ar exalado neste período; h) houve redução da capacidade pulmonar pós maratona que permaneceu até 72 horas depois, mantendo as alterações de pico de fluxo expiratório até 15 dias após a maratona; i) os maratonistas apresentaram queda na capacidade cardiopulmonar caracterizada por queda do VO2 e VCO2 no primeiro limiar e pico, assim como da ventilação no pico do esforço, para a mesma carga de exercício; j) por fim, ao avaliar o sistema nervoso autônomo, houve um aumento da ativação simpática no período de três a 15 dias após a maratona, período em que também ocorreu maior quantidade de arritmias ventriculares durante o teste cardiopulmonar
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.10.2019
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.39.2019.tde-21102021-175121 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      SIERRA, Ana Paula Rennó. Maratona: mecanismos e processos envolvidos na fadiga cardiopulmonar após maratona. 2019. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-21102021-175121/. Acesso em: 20 maio 2024.
    • APA

      Sierra, A. P. R. (2019). Maratona: mecanismos e processos envolvidos na fadiga cardiopulmonar após maratona (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-21102021-175121/
    • NLM

      Sierra APR. Maratona: mecanismos e processos envolvidos na fadiga cardiopulmonar após maratona [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-21102021-175121/
    • Vancouver

      Sierra APR. Maratona: mecanismos e processos envolvidos na fadiga cardiopulmonar após maratona [Internet]. 2019 ;[citado 2024 maio 20 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-21102021-175121/


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